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China ameaça EUA após lei de apoio aos manifestantes de Hong Kong

Lei assinada por Trump exige que o Departamento de Estado monitore a situação em Hong Kong e ameaça impor sanções por violações direitos humanos

Protestos em Hong Kong: Donald Trump, assinou em lei na quarta-feira uma legislação do Congresso que defende os manifestantes anti-governo (Chan Long He/Bloomberg)

Protestos em Hong Kong: Donald Trump, assinou em lei na quarta-feira uma legislação do Congresso que defende os manifestantes anti-governo (Chan Long He/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 28 de novembro de 2019 às 09h25.

Última atualização em 28 de novembro de 2019 às 09h35.

HONG KONG/PEQUIM - A China alertou os Estados Unidos nesta quinta-feira de que irá adotar "medidas firmes" em resposta à legislação dos EUA apoiando manifestantes contrários ao governo em Hong Kong, e disse que tentativas de interferir na cidade comandada pela China estão destinadas a falhar.

O presidente dos EUA, Donald Trump, assinou em lei na quarta-feira uma legislação do Congresso que defende os manifestantes, apesar das objeções de Pequim, com a qual Trump busca um acordo para acabar com a guerra comercial.

A lei exige que o Departamento de Estado certifique, ao menos anualmente, que Hong Kong é autônomo o suficiente para justificar termos comerciais favoráveis com os EUA que ajudaram a cidade a se tornar um centro financeiro mundial

Também ameaça sanções por violações de direitos humanos.

Pequim alertou que os EUA devem arcar com as consequências das medidas da China se continuar a "agir arbitrariamente" em relação a Hong Kong, disse o Ministério das Relações Exteriores em comunicado.

O vice-chanceler chinês, Le Yucheng, também convocou o embaixador norte-americano, Terry Branstad, nesta quinta-feira e exigiu que Washington pare imediatamente de interferir nas questões domésticas da China.

 

 

 

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