O gigante asiático se absteve na votação que em março aprovou uma zona de exclusão aérea na Líbia, e condenou os posteriores bombardeios contra o regime de Kadafi (Joseph Eid/AFP)
Da Redação
Publicado em 21 de outubro de 2011 às 05h25.
Pequim - O governo da China assinalou nesta sexta-feira, após o anúncio da morte do líder líbio, Muammar Kadafi, que 'se abre uma nova página na história da Líbia'.
'Esperamos que a Líbia progrida em sua transição política, proteja a unidade étnica e nacional e alcance sua estabilidade o mais rápido possível', destacou o Ministério das Relações Exteriores do país asiático em comunicado emitido através de seu site oficial.
A chancelaria chinesa também expressou o desejo de que as mudanças políticas na Líbia 'permitam que seu povo possa desenvolver uma vida feliz'.
O gigante asiático, membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, se absteve na votação que em março aprovou uma zona de exclusão aérea na Líbia, e condenou os posteriores bombardeios contra o regime de Kadafi.
No entanto, meses mais tarde admitiu os revolucionários como 'interlocutores válidos' em suas relações com a Líbia, e em junho recebeu seu líder, Mahmoud Jibril.
A China tem investimentos de US$ 18 bilhões na Líbia, projetos nos quais trabalhavam 35 mil chineses antes de serem evacuados devido ao conflito civil.