Habitantes locais descem de bote durante um alerta de tsunami na ilha de Chiloé, no Chile (Nicolas Klein/Reuters)
EFE
Publicado em 25 de dezembro de 2016 às 16h51.
Santiago/San Salvador, 25 dez (EFE).- O Serviço Hidrográfico e Oceanográfico da Marinha suspendeu totalmente o alerta de tsunami emitido após o terremoto de magnitude 7,6 registrado neste domingo no sul do país.
"De acordo à informação obtida por estações marinhas, a evolução da propagação da onda de tsunami, informações de campo e modelamento, estão totalmente cancelados os estados de precaução por tsunami e ficam estabelecidas condições normais para todo o território nacional", informa o site do organismo.
As autoridades também determinaram o cancelamento das medidas de precaução nas cinco regiões do sul do Chile que foram afetadas pelo tremor, que não provocou vítimas, mas alguns danos materiais.
"Está cancelado o estado de precaução, portanto as pessoas podem voltar a suas casas de forma tranquila e ordenada", disse em entrevista coletiva o diretor do Escritório Nacional de Emergências (Onemi), Ricardo Toro.
Com isso, o governo de El Salvador também suspendeu o alerta de tsunami feito mais cedo para o litoral do país. O Ministério do Meio Ambiente e Recursos Naturais (MARN) detalhou que com base nas características do sismo e na última informação emitida pelo Centro de Alerta de Tsunamis do Oceano Pacífico (PTWC, sigla em inglês), "acredita-se que o movimento telúrico ocorrido no Chile já não representa uma ameaça para o país". Apesar de cancelar o aviso, o órgão pediu para que os cidadãos se mantenham atentos às novas informações e às advertências que o Sistema Nacional de Defesa Civil possa emitir.
Depois do terremoto de hoje de manhã, as autoridades chilenas emitiram o alerta de tsunami e determinaram o esvaziamento de cinco regiões do país. Com o cancelamento total, as pessoas podem voltar para casa e, até mesmo, se aproximar com segurança das praias. O aviso do Serviço Hidrográfico permite também reiniciar a atividade de navegação no Canal de Chacao, que liga à ilha ao continente. EFE