Mundo

Chevron arcará com despesas do vazamento de óleo na Bacia de Campos por um ano

A empresa arcará com os custos das autoridades estaduais no que diz respeito à fiscalização da retirada do óleo

O presidente da Chevron Brasil, George Buck (Divulgação)

O presidente da Chevron Brasil, George Buck (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2011 às 19h52.

Rio de Janeiro – O secretário do Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc, informou hoje (5) que notificou a empresa petrolífera Chevron a arcar, por um ano, com os custos de monitoramento da retirada do óleo que vazou no Campo de Frade, na Bacia de Campos. O anúncio foi feito quase um mês após o acidente, ocorrido no dia 7 de novembro.

De acordo com Minc, a empresa arcará com os custos das autoridades estaduais no que diz respeito à fiscalização da retirada do óleo. “A Chevron bancará, por um ano, todo o monitoramento. Seja por terra, ar, satélite, mar, barcos e análises de laboratórios”.

O secretário disse ainda que, nesta semana, prestará contas sobre todas as medidas que o governo estadual tem tomado com relação ao acidente. Ele informou que o Ministério Público do estado vai entrar com uma ação civil pública, nos próximos dias, contra a petroleira norte-americana. “É uma ação civil pública de custeio e reparo, que deverá custar entre R$ 100 milhões e R$ 150 milhões à Chevron”.

Desde o início do vazamento de óleo, a Chevron foi punida por diversos órgãos reguladores e fiscalizadores. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, as multas aplicadas à petroleira ultrapassam os R$ 300 milhões.

Acompanhe tudo sobre:ChevronEmpresasEmpresas americanasEnergiaIndústria do petróleoOceanosPetróleo

Mais de Mundo

Três ministros renunciam ao governo de Netanyahu em protesto a acordo de cessar-fogo em Gaza

Itamaraty alerta para a possibilidade de deportação em massa às vésperas da posse de Trump

Invasão de apoiadores de presidente detido por decretar lei marcial deixa tribunal destruído em Seul

Trump terá desafios para cortar gastos mesmo com maioria no Congresso