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Cheia do Rio Acre põe Defesa Civil em alerta

Na sexta-feira (8), o rio ultrapassou os 12 metros, marca a partir da qual a prefeitura da capital acriana aciona um plano de contingência


	Rio Acre, cortando a cidade de Rio Branco, no Acre: a prefeitura de Rio Branco decidiu construir mais 50 abrigos além dos 50 já existentes no parque de exposições Marechal Castelo Branco.
 (Marcos Rosa/Veja)

Rio Acre, cortando a cidade de Rio Branco, no Acre: a prefeitura de Rio Branco decidiu construir mais 50 abrigos além dos 50 já existentes no parque de exposições Marechal Castelo Branco. (Marcos Rosa/Veja)

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Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2013 às 13h25.

Brasília - A Defesa Civil do município de Rio Branco e a do estado do Acre estão em alerta devido à cheia do Rio Acre. Desde a semana passada o nível das águas não para de subir. Na sexta-feira (8), o rio ultrapassou os 12 metros, marca a partir da qual a prefeitura da capital acriana aciona um plano de contingência. Na última medição, realizada na manhã de hoje (11), o rio já atingia 14,03 metros. Três centímetros acima da cota de transbordamento.

Com a previsão de ter que remover as famílias de bairros onde, historicamente, a cheia do rio costuma causar alagamentos - como Airton Sena, Taquari, Seis de Agosto, Baixada da Habitasa e Cadeia Velha -, a prefeitura de Rio Branco decidiu construir mais 50 abrigos além dos 50 já existentes no parque de exposições Marechal Castelo Branco.

“Já há alguns locais alagados, mas, felizmente, até agora, nenhuma família desabrigada ou desalojada”, disse à Agência Brasil o coordenador da Defesa Civil de Rio Branco, George Luiz Santos.

Segundo a prefeitura, só no bairro Airton Sena, mais de 3 mil famílias moram em áreas de risco. O número foi obtido a partir do cadastro realizado durante o alagamento ocorrido em 2012. O plano de contingência municipal prevê, além do serviço de acolhimento de eventuais desabrigados, a remoção para a casa de parentes das famílias que forem desalojadas.

O nível da água também está sendo monitorado nas cabeceiras do rio, principalmente nos trechos próximos às cidades de Assis Brasil, Xapuri e Brasileia.

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