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Chefes do FBI e do MI5 emitem alerta conjunto sobre espionagem da China

Christopher Wray, diretor do FBI, e Ken McCallum, diretor-geral do MI5, pediram aos executivos que não subestimassem a escala e a sofisticação da campanha de Pequim

Espionagem: Segundo o FBI e MI5 A China usa hackers patrocinados pelo Estado em grande escala junto com uma rede global de agentes de inteligência em sua busca para obter acesso à tecnologia que considera importante (South_agency/Getty Images)

Espionagem: Segundo o FBI e MI5 A China usa hackers patrocinados pelo Estado em grande escala junto com uma rede global de agentes de inteligência em sua busca para obter acesso à tecnologia que considera importante (South_agency/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de julho de 2022 às 18h52.

Última atualização em 6 de julho de 2022 às 18h55.

Os chefes do FBI e do serviço de segurança doméstico da Grã-Bretanha (conhecido como MI5) emitiram advertências ríspidas aos líderes empresariais sobre as ameaças representadas pela espionagem da China, especialmente aquela destinada a roubar propriedade intelectual de empresas de tecnologia ocidentais.

Em uma rara aparição conjunta nesta quarta-feira, 6, na sede do MI5, Christopher Wray, diretor do FBI, e Ken McCallum, diretor-geral do MI5, pediram aos executivos que não subestimassem a escala e a sofisticação da campanha de Pequim.

"O governo chinês está determinado a roubar sua tecnologia - seja lá o que for que faça sua indústria funcionar - e usá-la para minar seus negócios e dominar seu mercado", disse Wray à plateia de empresários. "Eles estão determinados a usar todas as ferramentas à sua disposição para fazer isso."

A China usa hackers patrocinados pelo Estado em grande escala junto com uma rede global de agentes de inteligência em sua busca para obter acesso à tecnologia que considera importante, alegaram Wray e McCallum.

Wray disse que o FBI está abrindo uma nova investigação de contrainteligência na China aproximadamente a cada 12 horas. McCallum disse que o MI5 está realizando sete vezes mais investigações sobre atividades suspeitas na China agora do que em 2018.

A China está engajada em "uma campanha coordenada em grande escala" que representa "uma disputa estratégica ao longo de décadas", disse McCallum.

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