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Chefe do Estado-Maior de Israel pede que se estude formas de recrutar mais ultraortodoxos

Em junho, a Suprema Corte de Israel pôs fim à isenção militar de que o grupo tinha direito há anos

O Chefe do Estado-Maior General, Tenente-General Herzi Halevi (C), o Diretor da Agência de Segurança Ronen Bar (C-D) e o Chefe do Mossad de Israel, David Barnea (D)  (GIL COHEN-MAGEN/AFP)

O Chefe do Estado-Maior General, Tenente-General Herzi Halevi (C), o Diretor da Agência de Segurança Ronen Bar (C-D) e o Chefe do Mossad de Israel, David Barnea (D) (GIL COHEN-MAGEN/AFP)

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 31 de outubro de 2024 às 08h35.

Última atualização em 31 de outubro de 2024 às 08h37.

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O chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel (FDI), Herzi Halevi, reconheceu nesta quarta-feira, 30, a necessidade de continuar ampliando as tropas do país em um momento em que as frentes de Faixa de Gaza e Líbano continuam ativas, e que isso significa examinar formas de fazer com que os israelenses ultraortodoxos, cuja presença continua sendo uma minoria, sejam mais recrutados.

“Conheci um soldado da Brigada Givati que foi ferido em Rafah na segunda-feira. Ele é haredim (judeu ultraortodoxo) e queria se alistar, embora sua família inicialmente não o apoiasse. Portanto, nossa pergunta é: como podemos criar muito mais pessoas como ele? Essa é a coisa socialmente correta a se fazer, porque o exército precisa ser maior”, afirmou Halevi após visitar o norte de Israel hoje com oficiais das FDI.

Halevi também elogiou o trabalho dos reservistas e garantiu que eles seriam compensados por seus esforços.

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“A todos os reservistas, eu lhes digo que entendo os custos (família e emprego) e o fardo. Temos que oferecer soluções, reconhecimento e compensação para um estudante ou alguém cujo negócio tenha sido gravemente afetado”, enfatizou.

O começo da guerra em Gaza e o início da incursão terrestre no sul do Líbano forçaram Israel a convocar várias brigadas de reservistas para lidar com as duas ofensivas, já que o número de soldados feridos e mortos continua a aumentar.

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Em junho, a Suprema Corte de Israel pôs fim à isenção militar de que os israelenses ultraortodoxos vinham desfrutando há décadas, lembrando que esse setor da população também é obrigado a servir nas FDI.

Até o momento, a decisão judicial não levou a um fluxo significativo de alistamentos de ultraortodoxos.

Atualmente, há cerca de 2.800 israelenses ultraortodoxos servindo, dos quais 780 vêm de fora de Israel, de acordo com a ONG Nahal Haredi, fundada por rabinos que acompanham militares religiosos.

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