Mundo

Chefe do EI no Iêmen foi capturado por forças especiais

chefe do grupo jihadista foi capturado durante uma operação no início de junho por forças especiais sauditas e iemenitas

O EI se estabeleceu no Iêmen, aproveitando-se do conflito que começou em 2014 entre o governo e os rebeldes huthis, e se assumiu como concorrente da Al-Qaeda (AFP/AFP)

O EI se estabeleceu no Iêmen, aproveitando-se do conflito que começou em 2014 entre o governo e os rebeldes huthis, e se assumiu como concorrente da Al-Qaeda (AFP/AFP)

A

AFP

Publicado em 25 de junho de 2019 às 14h53.

O chefe do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) no Iêmen foi capturado durante uma operação no início de junho por forças especiais sauditas e iemenitas - anunciou nesta terça-feira (25) a coalizão militar que luta contra os insurgentes huthis.

Conhecido como Abu Osama al-Muhajir, ele foi detido em território iemenita junto com o diretor financeiro e outros membros do grupo, informou o porta-voz da coalizão em um comunicado divulgado pela agência saudita SPA.

A identidade do "emir do Daesh" no Iêmen era pouco conhecida até agora.

O EI se estabeleceu no Iêmen, aproveitando-se do conflito que começou em 2014 entre o governo e os rebeldes huthis, e se assumiu como concorrente da Al-Qaeda. Esta rede tinha uma presença mais antiga no país.

O grupo reivindicou vários ataques no país, incluindo um atentado na capital Sanaa, no início de julho de 2015 (28 óbitos), e outro contra um quartel em Áden, em dezembro de 2016, com 35 soldados mortos.

Este pobre país da Península Arábica, de onde era natural o ex-líder da Al-Qaeda Osama bin Laden, já foi reduto deste grupo jihadista.

De acordo com o porta-voz da coalizão, o coronel saudita Turki al-Maliki, a operação dos comandos sauditas e iemenitas foi realizada em 3 de junho e durou apenas dez minutos.

Ele não especificou o local exato dessa operação, mas acrescentou que foi conduzida contra uma casa onde, além dos membros do grupo, havia três mulheres e três crianças.

De acordo com o coronel, tudo foi feito para reduzir os efeitos colaterais da operação.

As três mulheres e três crianças, bem como civis vizinhos da casa alvo do ataque, não foram afetados - garantiu Turki al-Maliki.

Acompanhe tudo sobre:Al QaedaEstado IslâmicoIêmenOriente Médio

Mais de Mundo

Prefeita de Los Angeles demite chefe dos bombeiros por gestão de incêndios

Juiz adia julgamento de prefeito de Nova York por corrupção, mas rejeita arquivar o caso

Homem é gravemente ferido após ser atacado no memorial do Holocausto em Berlim

Procuradoria rejeita denúncia de Evo Morales sobre suposto 'atentado' na Bolívia