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Chefe de comitê da Câmara dos EUA pede que médico divulgue diagnósticos de Biden

A solicitação foi feita em meio a um intenso debate público sobre a aptidão física e mental de Biden para servir como presidente e concorrer à reeleição

Joe Biden: presidente dos Estados Unidos. (Mandel NGAN/AFP)

Joe Biden: presidente dos Estados Unidos. (Mandel NGAN/AFP)

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 7 de julho de 2024 às 18h27.

O presidente do Comitê de Supervisão e Responsabilidade da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, James Comer, do Partido Republicano, pediu neste domingo a Kevin O'Connor, médico de Joe Biden, que esclareça publicamente suas avaliações clínicas do presidente do país.

A solicitação foi feita em meio a um intenso debate público sobre a aptidão física e mental de Biden para servir como presidente e concorrer à reeleição, após um desempenho pífio no debate com o ex-presidente Donald Trump em 27 de junho, no qual mostrou fragilidade e até dificuldade para concluir algumas frases.

Comer pediu uma transcrição das últimas conversas de Biden com seu médico e o diagnóstico, e até afirma estar "preocupado" com o fato de que as avaliações "podem ter sido influenciadas por seu envolvimento (de O'Connor) nos planos empresariais dos Biden".

O congressista republicano pelo estado de Kentucky também pediu que ele apresente todos os documentos e comunicações em sua posse relacionados a "seu envolvimento na atividade financeira da família Biden".

"O presidente não parece estar bem. Os americanos estão questionando a capacidade do presidente Biden de liderar o país, e o Comitê de Supervisão e Responsabilidade está investigando as circunstâncias em torno de sua avaliação em fevereiro deste ano", diz a carta de Comer na qual ele exige a prestação de contas de O'Connor.

"Homem saudável"

O médico relatou há apenas cinco meses que "Biden é um homem de 81 anos saudável, ativo e robusto que continua apto para executar com sucesso os deveres da presidência".

No entanto, Comer questionou se o médico de Biden alguma vez recomendou que ele se submetesse a testes cognitivos, e insinuou que, se não o fez, poderia se dever a seus supostos laços financeiros com a família Biden.

"O senhor recusou repetidamente a maioria dos pedidos de entrevista da imprensa, e o Comitê agora está se voltando para o senhor para obter respostas sobre sua independência devido às mensagens contraditórias e confusas vindas da Casa Branca sobre a capacidade do presidente de fazer seu trabalho", afirmou Comer.

Há quatro dias, a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, disse que havia conversado com O'Connor e que Biden não havia sido avaliado desde fevereiro deste ano.

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