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Chefe da diplomacia norte-coreana visita Cuba

A visita acontece em um contexto de grande tensão diplomática entre a Coreia do Norte e dos EUA após os vários testes de mísseis balísticos e nucleares

Cuba: o país é um dos poucos aliados do governo de Kim Jong-un (Shannon Stapleton/Reuters)

Cuba: o país é um dos poucos aliados do governo de Kim Jong-un (Shannon Stapleton/Reuters)

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AFP

Publicado em 21 de novembro de 2017 às 16h39.

Última atualização em 21 de novembro de 2017 às 17h46.

O ministro norte-coreano das Relações Exteriores, Ri Yong Ho, chegou na segunda-feira (20) em Havana, onde deverá encontrar o chanceler cubano.

Em um breve comunicado publicado nesta terça-feira (21), o ministério das Relações Exteriores cubano indicou que o chefe da diplomacia norte-coreana vai se reunir com o chanceler Bruno Rodríguez e participará de "outras atividades".

A visita acontece em um contexto de grande tensão diplomática entre Pyongyang e Washington após os vários testes recentes de mísseis balísticos e nucleares realizados pelo país asiático.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na segunda-feira a reincorporação da Coreia do Norte em sua lista de países que patrocinam o terrorismo, em mais uma tentativa de fortalecer o isolamento internacional de Pyongyang.

Cuba, um país comunista, é um dos poucos aliados do governo de Kim Jong-un.

Em 23 de setembro, em um discurso nas Nações Unidas, Ho criticou Trump e expressou "forte apoio e solidariedade com o governo e povo cubanos".

Havana e Washington restabeleceram relações diplomáticas em dezembro de 2014 após meio século de ruptura, mas a aproximação foi paralisada desde a chegada de Trump à Casa Branca.

Em maio, o presidente Raúl Castro expressou sua solidariedade ao líder sindical norte-coreano Ju Yong-gil, que visitou a capital cubana.

No ano passado, a Coreia do Norte enviou a Choe Ryong-hae, uma importante autoridade do governo, ao funeral do líder cubano Fidel Castro, morto em 25 de novembro de 2016.

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