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Chávez diz que militares continuarão com papel fundamental

Ainda segundo presidente venezuelano, "a revolução cada dia será mais radicalmente socialista"

Chávez: "militares deverão empunhar sua espada para defender as garantias sociais" (Paulo Vitale/VEJA)

Chávez: "militares deverão empunhar sua espada para defender as garantias sociais" (Paulo Vitale/VEJA)

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Da Redação

Publicado em 29 de dezembro de 2010 às 08h47.

Caracas - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou na noite de terça-feira que as Forças Armadas continuarão com um papel fundamental em seu governo e que a revolução "cada dia será mais radicalmente socialista", durante um ato de condecoração a militares.

"Esta revolução cada dia será mais radicalmente socialista, cristã, pátria verdadeira. E nesta revolução as Forças Armadas seguirão desempenhando um papel fundamental (...) doa a quem doer", disse Chávez.

"Os militares deverão empunhar sua espada para defender as garantias sociais e isto é o que nós estamos fazendo", completou.

Durante o ato, Chávez também anunciou a criação de 10 distritos militares, principalmente nas áreas de fronteira, segundo ele para garantir a defesa do país.

As Forças Armadas da Venezuela, que são denominadas "bolivarianas" pela lei, proclamam há alguns anos em seus atos públicos o lema "Pátria socialista ou morte. Venceremos!", utilizado por Chávez.

Chávez também aproveitou a ocasião para repetir que impedirá a entrada na Venezuela de "elementos subversivos colombianos", ao comentar a prisão de um líder da guerrilha ELN, Nilson Terán, conhecido como 'Tulio', em território venezuelano.

O guerrilheiro foi condenado em 2007 na Colômbia a 40 anos de prisão pelo sequestro e homicídio de um pecuarista. Ele é considerado o número dois da ELN e tem 13 ordens de prisão pendentes na Colômbia.

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