Mundo

Chávez celebra independência e diz que nunca a perderá

''Hoje graças a um povo que despertou, graças a uma Força Armada que despertou e aqui estamos unidos povo e Força Armada'', disse o governante

Hugo Chávez, presidente da Venezuela: ''Nossa opção única é a grandeza, a liberdade, a independência, a grandeza de nossa pátria e de nossa grande pátria'' (Presidencia/AFP)

Hugo Chávez, presidente da Venezuela: ''Nossa opção única é a grandeza, a liberdade, a independência, a grandeza de nossa pátria e de nossa grande pátria'' (Presidencia/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2012 às 20h40.

Caracas - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, liderou nesta quinta-feira os atos de celebração dos 201 anos da declaração da independência do país com a promessa de que ''nunca mais'' voltará a perdê-la, destacando a união entre o povo e as Forças Armadas e com críticas ao capitalismo e ao ''império''.

Chávez participou de uma sessão solene da Assembleia Nacional na qual celebrou ''o dia da pátria'' e depois assistiu ao desfile militar no oeste de Caracas.

''Hoje graças a um povo que despertou, graças a uma Força Armada que despertou e aqui estamos unidos povo e Força Armada, recuperamos a independência nacional, e essa nunca mais voltaremos a perder'', afirmou o governante ao Parlamento.

Ele comentou a façanha comandada pelo libertador Simón Bolívar contra a Coroa espanhola ao destacar a ''responsabilidade'' dos ''venezuelanos e venezuelanas'' que assumem ''a consciência'' de onde vêm, e também à revolução que lidera seu governo.

''Nossa opção única é a grandeza, a liberdade, a independência, a grandeza de nossa pátria e de nossa grande pátria'', declarou o chefe de Estado aos deputados venezuelanos e a um numeroso grupo de representantes de movimentos de esquerda que participam do Foro de São Paulo realizado em Caracas.

A sessão contou com a presença da ex-senadora colombiana Piedad Córdoba; da vencedora do prêmio Nobel da Paz Rigoberta Menchú; e do vice-presidente salvadorenho, Salvador Sánchez Cerén, entre outros destacados personagens da esquerda latino-americana.

Lembrou a fracassada tentativa de golpe de Estado que comandou como militar em 4 de fevereiro de 1992 e disse que, ''sem as rebeliões'' daquele ano, dificilmente teria sido possível ''abrir este caminho''. Também destacou a ''união popular militar'' que permitiu devolvê-lo ao poder após o golpe que o derrubou brevemente em abril de 2002.

''Sem a resposta militar dos dias 12 e 13 de abril, muito dificilmente o povo teria conseguido sozinho reconquistar o caminho da revolução bolivariana'', ressaltou Chávez, para quem ''o capitalismo está quebrando países inteiros''.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaHugo ChávezPolíticaPolíticosVenezuela

Mais de Mundo

Justiça da Bolívia retira Evo Morales da chefia do partido governista após quase 3 décadas

Aerolineas Argentinas fecha acordo com sindicatos após meses de conflito

Agricultores franceses jogam esterco em prédio em ação contra acordo com Mercosul

Em fórum com Trump, Milei defende nova aliança política, comercial e militar com EUA