Inicialmente, a Celac estava marcada para julho, mas foi adiada devido ao estado de saúde de Chávez, que desde maio se submete a tratamento para cura do câncer (Juan Barreto/AFP)
Da Redação
Publicado em 16 de março de 2012 às 21h42.
Havana - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou nesta sexta-feira em sua conta no Twitter que empreendeu seu retorno a Caracas depois de convalescer três semanas em Havana, onde retirou um segundo tumor cancerígeno da mesma região onde retirou o primeiro em 2011.
"Boa tarde, mundo bom! Agora mesmo estamos decolando do Aeroporto Internacional José Martí rumo ao sul, rumo à pátria! Graças a Deus!", escreveu o presidente em sua conta na rede social.
Em outro tweet, o governante declarou: "o presidente cubano Raúl (Castro) veio se despedir no aeroporto e também mandou um cumprimento 'martiano' e bolivariano! Viva Cuba! Viva a Venezuela!", e também explicou ter almoçado com seu amigo e aliado Fidel Castro.
Chávez foi operado em 26 de fevereiro em Havana de um tumor malígno na mesma região onde em junho de 2011 se extirpou o primeiro, cuja natureza e localização nunca foi revelada.
Após a última operação, o presidente explicou que se submeteria em breve a radioterapia, sem descartar outros tratamentos complementares.
A estadia de Chávez em Cuba, onde também foi tratado no ano passado, prolongou-se por três semanas, durante as quais apareceu em público em poucas ocasiões, especialmente em vídeos pré-gravados divulgados pela televisão oficial venezuelana.
A todo momento o chefe de Estado assegurou estar se recuperando, confiante em seu restabelecimento pleno: "estou caminhando, de forma progressiva acelerando um pouco o passo, os exames confirmam a favorável evolução clínica que sigo apresentando".
Chávez, no poder desde 1999, aspira a ser reeleito para um terceiro mandato nas eleições presidenciais de 7 de outubro contra o candidato da oposição, o governador Henrique Capriles Radonski.
Durante sua permanência em Cuba, Chávez se manteve na presidência e rejeitou entregar o poder ao vice, Elías Jaua, apesar dos protestos da oposição.