Mundo

Charlie Hebdo esgota nas bancas da França, que têm filas

Em Paris, a maioria das bancas do centro da cidade ficaram sem exemplares antes das 8h locais


	Homem exibe nova edição de Charlie Hebdo em frente à banca que exibe cartaz informando o fim da publicação no estoque
 (Philippe Huguen/AFP)

Homem exibe nova edição de Charlie Hebdo em frente à banca que exibe cartaz informando o fim da publicação no estoque (Philippe Huguen/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2015 às 05h52.

Paris - A edição especial da revista satírica "Charlie Hebdo", a primeira lançada após o atentado contra sua sede, se esgotou rapidamente nesta quarta-feira, desde o início da manhã, nas bancas de jornal da França, que chegaram a registrar filas de pessoas interessadas na polêmica publicação.

Em Paris, a maioria das bancas do centro da cidade ficaram sem exemplares antes das 8h locais (5h de Brasília) e dois jornaleiros contaram à Agência Efe que as revistas esgotaram em poucos minutos.

Nas estações do metrô, também se formaram filas em frente aos pontos de venda, que se dispersavam assim que era anunciado o fim dos exemplares da revista.

Vários vendedores de jornais e revistas relataram que não fizeram reservas para os clientes que tinham solicitado porque acreditam que vão receber novas remessas nas próximas horas e nos próximos dias.

A "Charlie Hebdo" tinha informado que a edição especial após o atentado teria uma tiragem de 1 milhão de exemplares, mas acabou elevando esse número para 3 milhões devido aos pedidos do mundo todo.

Na França, a venda nas bancas de jornal será escalonada durante vários dias.

A capa da edição histórica, que mostra o profeta Maomé com um cartaz que diz "Je Suis Charlie" (Eu sou Charlie) e a manchete "Tudo está perdoado", voltou a gerar polêmica no mundo muçulmano. 

Acompanhe tudo sobre:Ataques terroristasEuropaFrançaJornaisPaíses ricosTerrorismo

Mais de Mundo

Argentina registra décimo mês consecutivo de superávit primário em outubro

Biden e Xi participam da cúpula da Apec em meio à expectativa pela nova era Trump

Scholz fala com Putin após 2 anos e pede que negocie para acabar com a guerra

Zelensky diz que a guerra na Ucrânia 'terminará mais cedo' com Trump na Presidência dos EUA