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Chanceler diz que Rússia não retaliará Ocidente por sanções

Rússia não vai impor medidas de retaliação nem “cair em histeria” por conta de sanções econômicas impostas pelo Ocidente, disse ministro das Relações Exteriores


	O chanceler russo, Sergei Lavrov: ministro espera investigação objetiva sobre o incidente do avião da Malásia
 (Alexander Nemenov/AFP)

O chanceler russo, Sergei Lavrov: ministro espera investigação objetiva sobre o incidente do avião da Malásia (Alexander Nemenov/AFP)

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Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2014 às 10h02.

Moscou - A Rússia não vai impor medidas de retaliação nem “cair em histeria” por conta das sanções econômicas impostas pelo Ocidente, disse o ministro das Relações Exteriores do país, Sergei Lavrov, nesta segunda-feira, tentando assumir uma posição superior em meio a crescentes tensões do país com o Ocidente.

Falando em uma entrevista à imprensa, Lavrov disse esperar uma investigação objetiva sobre o incidente do avião da Malásia no leste da Ucrânia, em 18 de julho. Líderes ocidentais dizem que o voo MH17 foi quase certamente abatido por engano por separatistas apoiados pela Rússia que utilizaram um míssil fornecido pelos russos, matando 298 pessoas a bordo.

A Rússia enfrenta mais sanções da Europa por seu papel na crise ucraniana, a qual deixou os laços da Rússia com o Ocidente no pior estado desde o fim da Guerra Fria, mas Lavrov disse que tais medidas podem tornar a Rússia mais independente economicamente.

“Eu garanto a você: nós vamos superar quaisquer dificuldade que possam aparecer em certas áreas da economia, e talvez nos tornemos mais independentes e mais confiantes em nossa própria força”, disse o chanceler. “Não podemos ignorar isso. Mas cair em histeria e responder a um golpe com outro golpe não está à altura de um grande país." Membros da União Europeia, furiosos pela queda do MH17, que partira de Amsterdã, devem chegar a uma decisão final na terça-feira sobre as medidas que incluirão fechar os mercados de capitais do bloco a bancos estatais russos, um embargo às vendas de armamentos e restrições a tecnologias de energia.

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