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Cessar-fogo na Colômbia começou sem mortos e enfrentamentos

"Não teve um só morto, nem um ferido, nenhum enfrentamento com as Farc, são muitas as vidas de colombianos salvas", disse Santos em uma declaração


	Acordo de paz: "Está nas mãos de vocês continuar salvando vidas com seu voto"
 (John Vizcaino/Reuters)

Acordo de paz: "Está nas mãos de vocês continuar salvando vidas com seu voto" (John Vizcaino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2016 às 12h01.

Bogotá - O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, informou nesta segunda-feira que não houve mortos, feridos ou enfrentamentos com as Farc desde o início do cessar-fogo bilateral e definitivo com essa guerrilha que começou em 29 de agosto.

"Não teve um só morto, nem um ferido, nenhum enfrentamento com as Farc, são muitas as vidas de colombianos salvas", disse Santos em uma declaração na Casa de Nariño, sede do Executivo.

O líder deu a ordem de iniciar um cessar-fogo com as Farc à meia-noite de 29 de agosto após assinar um acordo de paz entre o governo e essa guerrilha cinco dias antes, após quase quatro anos de negociações.

Neste sentido, garantiu que para "entender a magnitude" desta semana sem enfrentamentos, que qualificou de "inédita", é necessário observar o que aconteceu outros anos.

Santos lembrou que entre 29 de agosto e 4 de setembro de 2010 houve cinco mortos e seis feridos entre civis, soldados e policiais "por conta do conflito com as Farc". Além disso, nesse período uma pessoa foi sequestrada e as Farc cometeram 15 ações violentas, o que representa mais de duas por dia.

"A cada dia sem conflito com as Farc salvamos vidas colombianas. Esse é o benefício claro e evidente de ter posto fim a este conflito armado que nos prejudicou durante tantos anos. Salvar essas vidas a cada dia é o objetivo central do acordo que assinamos", ressaltou Santos.

Para ele, os colombianos devem se unir "para deixar para trás esta conta dolorosa e para construir um país em paz" no qual não haja "mortos, mutilados ou deslocados".

Por fim, o presidente lembrou o plebiscito de 2 de outubro, quando os cidadãos deverão votar pela aprovação ou rejeição do acordo de paz com as Farc.

"Está nas mãos de vocês continuar salvando vidas com seu voto", disse. 

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