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Cerradinho investirá US$ 400 mi em nova usina em GO

Nova usina vai somar mais capacidade de moer toneladas de cana-de-açúcar ao lado da usina Porto das Águas

Espera-se que as duas usinas tenham capacidade de moer 8 milhões de toneladas em sete anos (Cristiano Mariz/Exame)

Espera-se que as duas usinas tenham capacidade de moer 8 milhões de toneladas em sete anos (Cristiano Mariz/Exame)

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Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2011 às 10h16.

São Paulo - O Grupo Cerradinho vai investir US$ 400 milhões na construção de uma nova unidade ao lado da usina Porto das Águas, em Chapadão do Céu (GO). A expectativa é de que as duas usinas tenham capacidade de moer 8 milhões de toneladas em sete anos. Atualmente, a Porto das Águas processa 3,3 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. Segundo João Nogueira, membro do conselho de administração do Grupo Cerradinho, a Porto das Águas mudará de nome para Cerradinho Bioenergia. "As duas usinas se concentrarão na produção de etanol e bioeletricidade".

Nogueira informou que a Cerradinho concluiu a operação de venda de suas duas usinas paulistas para a Noble Group. O negócio foi fechado em dezembro de 2010 por cerca de R$ 1,5 bilhão, incluindo a dívida da empresa, de cerca de R$ 1 bilhão. Com a conclusão da operação, as duas usinas, localizadas em Catanduva e em Potirendaba, no interior paulista, passam para a Noble.

Dos R$ 500 milhões recebidos da Noble, R$ 250 milhões serão utilizados para capitalizar a Cerradinho Bioenergia. O executivo explica que os outros R$ 250 milhões serão investidos na holding Cerradinho para a diversificação dos negócios da família Sanches, controladora do grupo.

"Um dos setores estudados para entrarmos é o imobiliário", disse o conselheiro. Ele afirmou ainda que o Grupo Cerradinho deve elevar sua atuação na área de terras. Atualmente, o grupo possui a Cerradinho Floresta, responsável pela administração das terras e de outras atividades ligadas ao agronegócio.

Segundo Nogueira, a empresa inaugurou um terminal de transbordo férreo para recepção, armazenamento e transferência do etanol localizado em Goiás, próximo a Chapadão do Céu. "O terminal permite uma logística eficiente entre a região Centro-Oeste e o município de Paulínia (SP), onde o produto é distribuído para os mercados consumidores paulistas", disse. O terminal já movimenta 1,5 milhão de litros por dia e deve chegar a dois milhões de litros de etanol diários até o fim do ano. Desse volume, metade já representa prestação de serviço para terceiros.

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