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Cerca de 150 refugiados chegam à França vindos da Grécia

Estas chegadas elevam para aproximadamente 300 o número total de pessoas recebidas pela França no âmbito do programa europeu


	Refugiados: o ministro do Interior francês detalhou que a maioria dos que estão chegando hoje são sírios e iraquianos
 (Alexandros Avramidis / Reuters)

Refugiados: o ministro do Interior francês detalhou que a maioria dos que estão chegando hoje são sírios e iraquianos (Alexandros Avramidis / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 7 de março de 2016 às 09h00.

Cerca de 150 refugiados que passaram por centros de registro na Grécia chegam hoje (7) à França, no âmbito do programa europeu de divisão de requerentes de asilo, informou o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, em um artigo no jornal Liberation.

“A França é o país que acolheu, até hoje, o maior número de refugiados realocados. Cento e cinquenta e dois deles chegam na segunda-feira, 7 de março, em solo francês procedentes da Grécia, e serão recebidos em centros de acolhimento para requerentes de asilo em diversas regiões francesas”, afirmou Cazeneuve.

Estas chegadas elevam para aproximadamente 300 o número total de pessoas recebidas pela França no âmbito do programa europeu, firmado em meados do ano passado. Os primeiros, oriundos da Eritreia, chegaram em novembro.

O ministro do Interior francês detalhou que a maioria dos que estão chegando hoje são sírios e iraquianos, havendo cerca de 20 famílias e alguns homens sozinhos. A França se comprometeu a acolher 30 mil refugiados em dois anos.

Cazeneuve atribuiu o lento início dos trabalhos ao fato de “os dispositivos de recepção e de distribuição de refugiados nos hot spots [centros de registro] ainda funcionarem de forma muito imperfeita”.

O ministro refutou a ideia de uma “má vontade deliberada” da França, reafirmando que o desmonte do acampamento de Calais, com milhares de migrantes que procuram chegar à Inglaterra, “não tem outro propósito senão o de abrigar pessoas em situação de grande aflição, expostas ao frio, que vivem na lama e que estão sujeitas à violência dos traficantes”.

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