Mundo

CEO da American Airlines diz que pilotos eram experientes e questiona rota de helicóptero militar

Robert Isom, representante da companhia aérea, conversou com a imprensa na manhã desta quinta-feira, enquanto autoridades tentam estabelecer as causas do choque de aeronaves

Agência o Globo
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 30 de janeiro de 2025 às 13h44.

Última atualização em 30 de janeiro de 2025 às 13h45.

O CEO da companhia aérea American Airlines, Robert Isom, saiu em defesa dos pilotos do voo 5342, que caiu no rio Potomac após chocar-se com um helicóptero militar na noite de quarta-feira, enquanto tentava pousar em Washington. Isom afirmou que a tripulação do voo tinha experiência no mercado da aviação comercial, e questionou a presença da aeronave militar na rota de pouso do Aeroporto Nacional Ronald Reagan.

"Esses são pilotos experientes", disse o CEO, em uma entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira. "Eu sei que o capitão tinha quase seis anos na PSA [Airlines], e o primeiro-oficial quase dois anos".

O avião civil que transportava 64 pessoas, incluindo os tripulantes, era operado pela companhia aérea PSA Airlines, embora o voo fosse da American Airlines. A empresa é uma das seis subsidiárias locais da American Eagle, que opera voos da American por meio de um acordo comercial. A aeronave era um CRJ700, fabricado pela empresa canadense Bombardier, e tinha sido fabricada há cerca de 20 anos.

O voo civil partiu de Wichita, no Kansas, na noite de quarta, e pousaria ainda durante a noite em Washington. Contudo, como registrado em imagens de vídeo, o avião se chocou com um Sikorsky UH-60 Black Hawk, fabricado pela Lockheed Martin, empresa americana de Defesa, de uso militar. Ele estava em voo de treinamento em Fort Belvoir, na Virgínia, segundo o secretário de Defesa, Pete Hegseth.

O CEO da companhia aérea afirmou que o choque das aeronaves aconteceu durante "uma abordagem normalmente comum" e questionou a presença da aeronave militar no trajeto do pouso, parecendo cobrar explicações sobre o caso. Ainda de acordo com Isom, centros de assistência às famílias das vítimas foram criados em Washington e em Wichita.

"Neste momento, não sabemos por que a aeronave militar entrou no caminho da aeronave PSA", afirmou.

O secretário de Transportes recém-empossado dos EUA, Sean Duffy, afirmou mais cedo que as duas aeronaves estavam seguindo "padrões de voo regulares" até o momento da colisão. Ele disse, porém, que não tinha informações sobre a experiência do piloto militar, afirmando que o fato de estar fazendo parte de uma missão de treinamento não indicava que teria muitas ou poucas horas de voo.

Acompanhe tudo sobre:acidentes-de-aviaoAmerican AirlinesEstados Unidos (EUA)Washington (DC)

Mais de Mundo

Quem são Evgenia Shishkova e Vadim Naumov, patinadores russos que estavam no avião em Washington

Operação online da China teria pedido derrubada do governo da Espanha, diz relatório

União Europeia estagna com principais economias prejudicadas pela situação política

Túneis da 2ª Guerra serão transformados em atração turística de Londres