A CUT fará a comemoração no Vale do Anhangabaú, no centro da cidade, com o tema "Diversidade no Brasil e no mundo: um olhar de cinco jeitos" (José Cruz/ ABr)
Da Redação
Publicado em 6 de junho de 2012 às 19h41.
São Paulo – A Força Sindical e a Central Única dos Trabalhadores (CUT) esperam reunir neste 1º de maio mais de 1 milhão de pessoas em suas respectivas comemorações do Dia do Trabalho. Para a Força, uma das bandeiras é a redução dos juros. Já a CUT defende, historicamente, o fim do Imposto Sindical obrigatório.
A Força Sindical, a Central dos Trabalhadoras e Trabalhadores do Brasil (CTB), a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), a Nova Central e a União Geral dos Trabalhadores se concentram no Campo de Bagatelle, na zona norte da capital, em uma festa que começou às 7h com o lema "Desenvolvimento com menos juros, mais salários e empregos". Estão previstos sorteio de prêmios e shows musicais com artistas consagrados.
Até a noite de ontem (31), tinham sido confirmadas as presenças do senador Aécio Neves (PSDB-MG), do ministro-chefe da Secretaria -Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e do prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab.
Além da diminuição dos juros, os sindicalistas vão pedir redução da jornada de trabalho sem redução de salários; investimentos em educação e qualificação profissional; valorização do servidor público; aumento do salário mínimo; fim do fator previdenciário e valorização das aposentadorias; e igualdade de salários para homens e mulheres.
A CUT fará a comemoração no Vale do Anhangabaú, no centro da cidade, com o tema "Diversidade no Brasil e no mundo: um olhar de cinco jeitos", que abordará a cultura e a história das cinco regiões do Brasil. A central vai coletar apoios para a proposta de plebiscito sobre o fim do Imposto Sindical em todas as cidades brasileiras onde estão programadas comemorações.
A central defende a substituição do imposto sindical por uma contribuição negocial, aprovada em assembleia. De acordo com a CUT, o trabalhador é que deve decidir quanto quer contribuir para o sindicato.