Londres: a polícia já identificou dois dos três terroristas responsáveis pelos ataques (Peter Nicholls/Reuters)
EFE
Publicado em 5 de junho de 2017 às 16h49.
Última atualização em 5 de junho de 2017 às 16h50.
Londres - Centenas de pessoas se reuniram nesta segunda-feira perto da Câmara Municipal de Londres para fazer um minuto de silêncio em homenagem aos sete mortos e 48 feridos do ataque terrorista de sábado na capital britânica.
O prefeito de Londres, Sadiq Khan, e a ministra de Interior, Amber Rudd, conduziram um ato de vigília em Potters Fields Park, os jardins dos fundos do edifício oficial, a 700 metros da área da London Bridge e do Borough Market, onde aconteceu o ataque.
Khan, o primeiro prefeito muçulmano da capital britânica, afirmou às pessoas reunidas, muitas delas com bandeiras britânicas e flores, que os terroristas não cometem assassinatos em nome da sua religião.
"Essa perversa ideologia não tem nada a ver com os verdadeiros valores do islã. Nunca conseguirão dividir nossa cidade", destacou o politico trabalhista.
O prefeito disse ainda que a "tristeza" e a "consternação" têm se espalhado por Londres após o "bárbaro e covarde" ataque, mas sustentou que "a unidade e o amor pelo próximo sempre será mais forte que o ódio dos extremistas".
A polícia do Reino Unido identificou nesta segunda-feira dois dos três terroristas responsáveis pelos ataques: Khuram Shazad, britânico nascido no Paquistão, de 27 anos, e Rachid Redouane, de origem marroquina ou líbia, de 30 anos, que viviam no bairro de Barking, no leste de Londres.
As autoridades ainda continuam investigando para estabelecer a identidade do terceiro terrorista.
Os três foram abatidos a tiros após matar sete pessoas e ferir 48 na área entre a London Bridge e o Borough Market, na margem sul do rio Tâmisa.
Das 48 pessoas que foram levadas a hospitais de Londres após o ataque, 36 continuam internadas, 18 delas em condição crítica, indicou a Scotland Yard.
Até o momento foram detidas em relação ao atentado 12 pessoas - sete mulheres e cinco homens -, dos quais dois já foram postos em liberdade - um homem e uma mulher.