Mundo

OCDE: aumenta peso de emergentes na economia

Estudo mostra que Crise fará países mais ricos perderem participação na economia mundial

Partcipação da China na economia mundial vai ser de 11,4% em 2015 (AFP/Liu Jin)

Partcipação da China na economia mundial vai ser de 11,4% em 2015 (AFP/Liu Jin)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2010 às 15h35.

Londres - O peso das potências emergentes, lideradas pela China, na economia mundial aumentará até 2015, em detrimento dos países da OCDE, mais duramente atingidos pela crise, segundo estudo publicado em Londres.

A crise econômica e financeira, a recessão e a lenta recuperação da maioria das economias desenvolvidas aceleraram esta transferência de poder econômico, assinala o estudo do Centro de Pesquisa Econômica e Empresarial (CEBR).

Os países da OCDE, que globalmente representavam 77,1% da riqueza mundial em 2004, pesarão em 2015 somente 65,7%, sempre segundo o estudo.

A primeira economia mundial, que representava 25,3% em 2007, passará a representar 22,6% em 2015.

Paralelamente, a China passará a ter 11,4% da riqueza mundial, contra 7% em 2007.

A outra grande potência emergente da Ásia, a Índia, representará 2,9% da economia mundial, e "superará a Rússia em 2010, o Canadá em 2011 e a Espanha em 2013", segundo o CEBR.

"Enquanto a velha guarda das economias bem sucedidas tradicionais cai na classificação, o centro da atividade econômica mundial mudará cada vez mais para países como a China, Índia, Rússia e Brasil e, em menor medida, o México Canadá e Austrália", declarou Owen James, economista do CEBR e coautor do estudo.

Leia mais sobre os países emergentes

Siga as últimas notícias de Mundo no Twitter

 

Acompanhe tudo sobre:Crescimento econômicoCrises em empresasDesenvolvimento econômicoPaíses emergentes

Mais de Mundo

Declaração final do G20 defende taxação de super-ricos e pede paz em Gaza e na Ucrânia

Governo Milei vira destaque no G20 ao questionar declaração final e fechar acordo sobre gás

Biden se atrasa e fica de fora da foto de família do G20

'Não é preciso esperar nova guerra mundial para mudar ordem internacional', diz Lula no G20