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Catar pede diálogos para resolver crise política na região

A Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos, o Barein e o Egito cortaram laços e impuseram sanções sobre o Catar no mês passado

Catar: "O Catar está lutando contra o terrorismo implacavelmente e sem comprometimentos" (Streeter Lecka/Getty Images)

Catar: "O Catar está lutando contra o terrorismo implacavelmente e sem comprometimentos" (Streeter Lecka/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 21 de julho de 2017 às 21h18.

Doha - O emir do Catar pediu diálogos nesta sexta-feira para resolver uma crise política que colocou seu país contra quatro Estados árabes, dizendo que quaisquer conversas precisam respeitar soberania nacional.

Em seu primeiro discurso desde que quatro países árabes romperam laços com Doha, o xeique Tamim bin Hamad al-Thani disse que a vida continua normal, apesar do que descreveu como um cerco injusto.

A Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos, o Barein e o Egito cortaram laços e impuseram sanções sobre o Catar no mês passado, acusando o país de financiar grupos extremistas e apoiar terrorismo. O emir negou as acusações.

"O Catar está lutando contra o terrorismo implacavelmente e sem comprometimentos, e a comunidade internacional reconhece isto", disse o xeique Tamim em discurso televisionado.

Ele falou horas após o secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, dizer que os EUA estavam satisfeitos com os esforços do Catar em implementar um acordo com objetivo de combater o financiamento de terrorismo, e pediu que os quatro Estados retirassem seus bloqueios.

O xeique Tamim disse que o povo do Catar deve se tornar mais auto-suficiente e pediu para a economia ser aberta a investimentos estrangeiros.

"Chegou a hora de pouparmos o povo de diferenças políticas entre governos", disse, pedindo diálogo. "Qualquer solução deve respeitar a soberania e vontade de cada Estado."

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