Doha, no Catar: prisão de três anos para quem sair na rua sem máscara (Fadi Al-Assaad/Reuters)
Guilherme Dearo
Publicado em 17 de maio de 2020 às 09h49.
O Catar iniciou, neste domingo (17), a aplicação de sanções que vão de três anos de prisão a até multas de mais de 50.000 euros para quem não estiver usando máscara de proteção em público.
Até o momento, o Catar registra 15 mortes e mais de 30.000 infectados por coronavírus, o correspondente a pelo menos 1,1% da população deste pequeno país do Golfo de 2,75 milhões de pessoas.
Somente os microestados de San Marino e o Vaticano registraram taxas mais altas de infecção por habitante, de acordo com o Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças.
Atualmente, a máscara é obrigatória em 50 países. Segundo as autoridades do Catar, as reuniões familiares durante o jejum do Ramadã podem ter favorecido a disseminação do vírus.
Restaurantes, cinemas, escolas, shoppings e mesquitas foram fechados, mas a construção - principalmente a ligada à Copa do Mundo de 2022 - foi mantida aberta com a implementação das regras da distância física e com a obrigação, a partir de 26 de abril, do uso de máscara.