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Caso vença, Trump pedirá que Congresso derrube lei do Obamacare

Na semana passada foram divulgados novos dados do governo de Obama que preveem para 2017 um aumento médio de 25% nos seguros de saúde mais populares

Obama: "Quando ganharmos, no dia 8 de novembro, e elegermos um Congresso republicano, vamos poder derrubar e substituir imediatamente o Obamacare" (Mark Wilson/ Getty Images/Getty Images)

Obama: "Quando ganharmos, no dia 8 de novembro, e elegermos um Congresso republicano, vamos poder derrubar e substituir imediatamente o Obamacare" (Mark Wilson/ Getty Images/Getty Images)

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EFE

Publicado em 1 de novembro de 2016 às 16h40.

Washington - O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta terça-feira que, se vencer as eleições da próxima semana, convocará uma sessão especial do Congresso para poder "derrubar" imediatamente a reforma da saúde do atual presidente, Barack Obama.

Em Valley Forge, no estado da Pensilvânia, Trump realizou um comício focado em denunciar os erros dessa reforma, conhecida popularmente como Obamacare, a uma semana para as eleições presidenciais e legislativas.

"Quando ganharmos, no dia 8 de novembro, e elegermos um Congresso republicano, vamos poder derrubar e substituir imediatamente o Obamacare", prometeu Trump.

Se essa reforma não for eliminada, o sistema americano de saúde ficará "destruído para sempre", advertiu o magnata.

Na semana passada foram divulgados novos dados do governo de Obama que preveem para o ano que vem um aumento médio de 25% nos seguros de saúde mais populares criados pela reforma da saúde de 2010.

Segundo o governo, essa alta não será tão devastadora porque mais de 80% dos consumidores poderão se ater a subsídios para adquirir os seguros.

Muitos especialistas advertem há muito tempo que a oferta do Obamacare nos mercados de saúde está diminuindo e, além disso, a quantidade de pessoas que contratou um desses seguros é menor que a esperada, com 10,4 milhões de pessoas vinculadas neste ano contra as 22 milhões que o Gabinete de Orçamentos do Congresso havia previsto em 2014 para 2016.

O governador de Indiana e vice de Trump, Mike Pence, antecedeu o magnata no comício e lembrou que nesta terça-feira começa um novo ciclo de inscrição nos mercados de seguros da reforma, onde "mais uma vez milhões de americanos vão se decepcionar pela falta de opções e ficar escandalizados pelos aumentos".

"O argumento para sua derrubada nunca foi tão forte", enfatizou Pence sobre a reforma.

Pence questionou a utilidade de um plano de atendimento médico "se não se pode permitir o luxo de usá-lo".

Segundo Pence, a reforma de saúde que Trump propõe se baseia no "poder do livre mercado" e eliminará a obrigatoriedade de contratar um seguro médico do Obamacare "porque o governo não deveria te dizer como gastar seu dinheiro".

O governador de Indiana afirmou que a alternativa da candidata democrata à Casa Branca, Hillary Clinton, é impor um sistema de "medicina socializada" como o do Canadá.

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