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Caso Strauss-Kahn: procurador pode pedir arquivamento

A justiça de Nova York suspendeu nesta sexta-feira a prisão domiciliar do ex-dirigente do FMI, mas as acusações não foram abandonadas

Dominique Strauss-Kahn foi liberado sob compromisso, decidiu o juiz Michael Obus (Mario Tama/Getty Images)

Dominique Strauss-Kahn foi liberado sob compromisso, decidiu o juiz Michael Obus (Mario Tama/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2011 às 14h43.

Nova York - O procurador de Manhattan pode vir a pedir um arquivamento do caso Strauss-Kahn, admitiu um dos advogados da suposta vítima, que, no entanto, assegura dispor de provas materiais que incriminam o ex-diretor do FMI por tentativa de estupro.

O advogado de acusação, Kenneth Thompson, no entanto, manteve as acusações de seu cliente e classificou de mentiras as afirmações segundo as quais ela estaria envolvida com o tráfico de drogas, um dos motivos que levou a promotoria a duvidar de seu testemunho.

A justiça nova-iorquina suspendeu nesta sexta-feira a prisão domiciliar de Dominique Strauss-Kahn, mas as acusações por crimes sexuais abertas contra ele não foram abandonadas.

Dominique Strauss-Kahn foi liberado sob compromisso, decidiu o juiz Michael Obus, frisando que o caso DSK "não está encerrado". A fiança de 6 milhões de dólares foi restituída ao acusado, que não teve seu passaporte devolvido pela justiça americana.

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