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Caso Snowden está fora da agenda de Putin

O porta-voz do Kremlin voltou a afirmar que a situação de Snowden é objeto de discussões entre o diretor do FSB, Bortnikov, e do FBI americano, Miller


	Snowden pode permanecer até seis meses na zona de trânsito do aeroporto moscovita, disse nesta sexta o responsável russo de um órgão consultivo dos serviços de migração
 (Maxim Shemetov/Reuters)

Snowden pode permanecer até seis meses na zona de trânsito do aeroporto moscovita, disse nesta sexta o responsável russo de um órgão consultivo dos serviços de migração (Maxim Shemetov/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2013 às 19h54.

O destino do ex-consultor de inteligência americano Edward Snowden, bloqueado em um aeroporto de Moscou e reivindicado pelos EUA para ser julgado por espionagem, não consta da agenda do presidente russo, Vladimir Putin, reafirmou seu porta-voz, Dimitri Peskov, nesta sexta-feira.

"Até onde eu sei, Snowden não fez qualquer demanda que necessite ser examinada em nível do chefe de Estado. Em consequência, esse assunto não esteve, nem está na agenda" de Vladimir Putin, declarou Peskov, citado pela agência de notícias Ria Novosti.

O porta-voz do Kremlin voltou a afirmar que a situação de Snowden é objeto de discussões entre o diretor do Serviço Federal de Segurança Russa (atual FSB), Alexandre Bortnikov, e do FBI americano, Edouard Miller.

Snowden pode permanecer até seis meses na zona de trânsito do aeroporto moscovita, disse nesta sexta o responsável russo de um órgão consultivo dos serviços de migração.

"A legislação fixa o prazo em três meses, mas o procedimento ainda pode ser prolongado por mais três meses", declarou Vladimir Volokh, citado pela agência de notícias Interfax.

Edward Snowden, que chegou em 23 de junho ao aeroporto de Moscou-Sheremetievo procedente de Hong Kong, é considerado foragido pela Justiça americana, depois de fazer revelações espetaculares sobre a vigilância eletrônica mundial por parte dos EUA.

Em 16 de julho, ele apresentou um pedido de asilo provisório ao governo russo. Trata-se de um pedido de asilo por um ano, o que Snowden preferiu - no lugar do asilo político -, depois de uma reunião com defensores dos direitos humanos e personalidades próximas ao Kremlin.

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