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Da Redação
Publicado em 14 de junho de 2013 às 22h44.
A Casa Branca rejeitou nesta sexta-feira a ideia de impor uma zona de exclusão aérea na Síria para ajudar os rebeldes contra o regime do presidente Bashar al-Assad, depois de ter acusado pela primeira vez o regime sírio de usar de armas químicas.
A imprensa americana afirmou que o Pentágono havia proposto ao governo de Barack Obama a implantação de uma zona de exclusão aérea limitada para proteger os campos de treinamento dos combatentes da oposição.
A imposição de uma zona deste tipo foi uma das medidas tomadas pelos Estados Unidos e seus aliados nas operações militares contra o regime de Muamar Kadhafi em 2011, na Líbia, mas fontes ligadas ao presidente Obama disseram que repetir esse esquema na Síria seria mais complicado.
"É muito mais difícil, perigoso e desgastante na Síria", declarou o assessor adjunto em segurança de Obama, Ben Rhodes, durante coletiva de imprensa nesta sexta-feira na Casa Branca.
Além disso, "as forças do regime e as da oposição, em alguns casos, lutam casa a casa nas cidades, e isso não é um problema que se possa resolver no espaço aéreo", disse.
"Temos que compreender que a zona de exclusão aérea não é milagrosa", acrescentou Rhodes.
Washington anunciou na quinta-feira que tinha as provas necessárias para considerar que o regime de Assad havia usado armas químicas. Com base nisso, ofereceu "assistência militar" aos rebeldes, sem dar maiores explicações.