Trump: a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, falou pelo presidente (Kevin Lamarque/Reuters)
EFE
Publicado em 27 de outubro de 2017 às 20h56.
Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apoia uma "Espanha unida", afirmou nesta sexta-feira a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, depois que o parlamento da região da Catalunha aprovou uma resolução para desenvolver o marco legal de uma "república" independente.
Ao responder às perguntas dos jornalistas em sua entrevista coletiva, a porta-voz disse "não ter conhecimento" de contatos entre os governos americano e espanhol durante o dia de hoje, mas reiterou que os Estados Unidos apoiam uma "Espanha unida".
Anteriormente, o Departamento de Estado americano tinha enfatizado em um comunicado que "a Catalunha é uma parte integral da Espanha".
"A Catalunha é uma parte integral da Espanha, e os Estados Unidos apoiam as medidas constitucionais do governo espanhol para manter a Espanha forte e unida", disse no comunicado a porta-voz do Departamento de Estado, Heather Nauert.
O Departamento de Estado também assinalou que os EUA "desfrutam de uma grande relação de amizade" e de uma parceria "duradoura" com a Espanha, seu "aliado" na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), organização à qual a Espanha se uniu em 1982.
"Nossos países cooperam estreitamente para impulsionar nossas prioridades compartilhadas em segurança e na economia", ressaltou a porta-voz do Departamento de Estado americano.
O parlamento da região da Catalunha aprovou hoje uma resolução na qual solicita que sejam tomadas as medidas necessárias para desenvolver o marco legal de uma "república" independente da Espanha.
Em resposta, o Senado espanhol aprovou por maioria absoluta as medidas que o governo central propôs para restabelecer a legalidade nesse território autônomo, com base no artigo 155 da Constituição espanhola.
Após essa aprovação, o governo espanhol anunciou a destituição de todo o governo regional da Catalunha, a dissolução do parlamento local e anunciou a convocação de eleições regionais para 21 de dezembro, assim como o fechamento das delegações da região no exterior, com a exceção da de Bruxelas, relativa à União Europeia.