Donald Trump: presidente descreveu a postura dos EUA em relação à Coreia do Norte como de "pressão máxima" (Leah Millis/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 4 de junho de 2018 às 16h49.
Última atualização em 4 de junho de 2018 às 17h14.
São Paulo - A porta-voz da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders, revelou nesta segunda-feira que a reunião em Singapura entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, terá início em 11 de junho, às 22h (de Brasília). No horário local, a cúpula está marcada para 12 de junho, às 9h.
Em coletiva de imprensa na sede do governo americano, Sarah disse que Trump é informado diariamente sobre o andamento dos preparativos para o encontro, e buscou reforçar que Washington "não mudou sua postura" em relação a Pyongyang, descrita pelo presidente em outras ocasiões como de "pressão máxima".
"Nós ainda temos sanções muito fortes sobre a Coreia do Norte e nós só as encerraríamos após a desnuclearização" do país, afirmou a porta-voz.
Sarah foi questionada por diversos repórteres sobre qual o embasamento de Trump para ter escrito hoje no Twitter que tem "direito absoluto" de conceder um perdão presidencial a si mesmo e que o apontamento do conselheiro especial Robert Mueller para investigar a interferência da Rússia nas eleições americanas de 2016 é "inconstitucional". Há suspeitas de que, nesse caso, Trump possa ser investigado por obstrução de justiça.
"Acadêmicos da área legal já levantaram a questão da legalidade do conselho especial", respondeu a porta-voz. "Não tenho nada a acrescentar às palavras do presidente, a não ser reforçar que ele não fez nada de errado e, por isso, não tem que se preocupar com um indiciamento", limitou-se a dizer.