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Casa Branca defende Brett Kavanaugh, indicado de Trump à Suprema Corte

Duas mulheres acusaram, por assédio sexual, o indicado pelo presidente dos Estados Unidos para a Suprema Corte

Donald Trump ao lado de Brett Kavanaugh: tanto Kavanaugh como Christine Blasey Ford, professora que acusa o juiz, vão testemunhar diante da Comissão de Justiça do Senado americano nesta quinta-feira (Jim Bourg/Reuters)

Donald Trump ao lado de Brett Kavanaugh: tanto Kavanaugh como Christine Blasey Ford, professora que acusa o juiz, vão testemunhar diante da Comissão de Justiça do Senado americano nesta quinta-feira (Jim Bourg/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de setembro de 2018 às 13h23.

Washington - A assessora da Casa Branca Kellyanne Conway disse nesta segunda-feira, 24, que as acusações de assédio sexual feitas por duas mulheres contra o juiz Brett Kavanaugh, indicado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para a Suprema Corte, são uma "vasta conspiração da esquerda".

Em entrevista ao programa "This Morning", do canal CBS, Kellyane repetiu o que Kavanaugh disse, em um comunicado no domingo 23. Segundo o juiz, as alegações são uma "campanha de difamação". Ele acrescentou que o caso começa a parecer uma "vasta conspiração de esquerda".

Os argumentos de Kellyane são semelhantes aos de Hillary Clinton, em 1998, quando seu marido, o então presidente Bill Clinton, era acusado de ter mantido casos extra-conjugais. À época, Hillary chamou as acusações de "vasta conspiração de direita".

Tanto Kavanaugh como Christine Blasey Ford, professora que acusa o juiz, vão testemunhar diante da Comissão de Justiça do Senado americano nesta quinta-feira.

No domingo, a revista The New Yorker publicou a acusação de uma segunda mulher, alegando que Kavanaugh teria se exposto nu em sua presença e a forçado a tocar seus genitais, quando ambos estudavam em Yale.

A segunda acusação coloca ainda mais em risco a maior a confirmação do indicado de Trump como juiz da Suprema Corte americana.

O caso também força a Casa Branca e os republicanos no Senado a apoiarem os pedidos dos legisladores democratas de adiar a confirmação para o tribunal.

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