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Decapitação de Foley foi ato terrorista, diz Casa Branca

Autoridades dos Estados Unidos deram início a um esforço para expandir a campanha internacional para combater os extremistas


	James Foley: militantes publicaram vídeo na terça que mostrava decapitação de Foley
 (Social Media Website via REUTERS TV)

James Foley: militantes publicaram vídeo na terça que mostrava decapitação de Foley (Social Media Website via REUTERS TV)

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Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2014 às 16h50.

Washington - A execução do jornalista norte-americano James Foley representa um ataque terrorista contra os EUA, disse a Casa Branca nesta sexta-feira, adotando uma linguagem mais dura contra o grupo militante sunita Estado Islâmico.

"Absolutamente, quando nós vemos alguém sendo assassinado de uma maneira tão horrível, isso representa um ataque terrorista contra nosso país e contra um cidadão norte-americano", afirmou o vice-conselheiro de Segurança Nacional, Ben Rhodes.

Militantes do Estado Islâmico publicaram um vídeo na terça-feira que mostrava a decapitação de Foley, em retaliação aos ataques aéreos norte-americanos no Iraque.

Em resposta, autoridades dos Estados Unidos deram início a um esforço para expandir a campanha internacional para combater os extremistas.

Rhodes afirmou que, em última análise, caberia ao Iraque e aos aliados regionais expulsar o grupo do Oriente Médio.

Mas o governo do presidente Barack Obama está estudando seus próximos passos. 

"Nós estamos ativamente considerando o que será necessário para lidarmos com essa ameaça e nós não seremos restringidos por fronteiras", disse Rhodes.

O conselheiro acrescentou que a Casa Branca está consciente que é possível que o Estado Islâmico volte sua atenção para alvos fora do Oriente Médio.

Ele disse que os EUA se defenderiam. "Nós fomos bem claros ao dizer que se você vier atrás dos norte-americanos, nós iremos atrás de você, onde quer que você esteja", ele ameaçou.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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