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Casa Branca admite que cometeu 'erro' com chat sobre ataque ao Iêmen

Karoline Leavitt, porta-voz da Casa Branca, afirmou que conselheiro de Segurança Nacional, Mike Waltz, assumiu a responsabilidade pelo incidente

Karoline Leavitt: porta-voz da Casa Branca reforçou que mudanças serão feitas após o incidente  (Win McNamee/Getty Images)

Karoline Leavitt: porta-voz da Casa Branca reforçou que mudanças serão feitas após o incidente (Win McNamee/Getty Images)

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 27 de março de 2025 às 18h28.

Última atualização em 27 de março de 2025 às 18h29.

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A Casa Branca admitiu nesta quinta-feira, 27, que cometeu um “erro” ao usar uma sala de bate-papo para discutir os planos de um ataque militar no Iêmen, no qual um jornalista foi incluído por engano, mas afirmou que tem sido “incrivelmente transparente” sobre o assunto.

“Nunca negamos que isso foi um erro, e o conselheiro de Segurança Nacional (Mike Waltz) assumiu a responsabilidade, e dissemos que estamos implementando mudanças”, disse a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, à imprensa.

“Estamos investigando o assunto para garantir que não volte a acontecer”, acrescentou.

Questionada sobre a investigação interna, Leavitt não forneceu novos detalhes, mas disse que a Casa Branca tem sido “incrivelmente transparente sobre toda essa situação” e continuará sendo.

O editor-chefe da revista “The Atlantic”, Jeffrey Goldberg, relatou esta semana que Waltz o incluiu por engano em um bate-papo no aplicativo Signal, no qual autoridades do governo discutiram os preparativos para o bombardeio de 15 de março contra os rebeldes houthis do Iêmen.

Nessa conversa, o secretário de Defesa, Pete Hegseth, forneceu horários específicos e armamentos a serem usados no ataque, informações que, de acordo com “The Atlantic”, poderiam ter frustrado a operação se tivessem caído em mãos erradas.

A controvérsia gerou um intenso debate sobre se as informações compartilhadas nesse bate-papo eram confidenciais e se é apropriado que funcionários de alto escalão discutam planos altamente confidenciais por meio do Signal, um aplicativo de mensagens criptografado, mas não controlado pelo governo dos EUA.

O presidente americano, Donald Trump, minimizou a questão e defendeu sua equipe de segurança nacional, enquanto a Casa Branca atacou o jornalista, acusando-o de ser um “repórter de tabloide anti-Trump”.

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