Costa Concordia (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 15 de janeiro de 2012 às 14h16.
Roma - O capelão do 'Costa Concordia', Raffaele Marina, falou neste domingo em nome da tripulação do cruzeiro, a qual considerou que se 'arriscou' com os passageiros e que não pode ser acusada de 'inexperiente', já que a desordem foi provocada pelo pânico e a rapidez com que a água invadiu o cruzeiro, em cerca de 20 minutos.
'É fácil taxar de 'inexperientes'. A desordem não foi culpa da tripulação, mas do pânico e do medo dos passageiros. A tripulação se arriscou e não é verdade que não fez nada', afirmou Marina em declarações à 'Rádio Vaticano'.
Perguntado sobre o que aconteceu depois da colisão, o sacerdote insistiu que houve reações 'de pânico'.
'Quando aconteceu o choque, a tripulação tentou restabelecer o fornecimento de luz. Mas era tarde, já que em menos de 20 minutos a sala de máquinas foi invadida pela água', relatou.
Marina acrescentou: 'não dava para fazer mais nada, o comandante tentou levar o navio para perto da margem, mas o cruzeiro começou a se inclinar quando estava entre 150 a 200 metros do porto'.
O capelão destacou que tentou acalmar os passageiros e ajudou as mães com crianças de colo a subirem nos botes salva-vidas.
Raffaele Marina se mostrou confiante de que ainda haja pessoas vivas dentro do Concordia, encalhado em frente à costa da ilha italiana de Giglio.