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Candidatura de Assad em 2014 é legítima, segundo fonte síria

"Um novo mandato do presidente Asad é completamente plausível, então por que descartá-lo?", afirmou o vice-ministro das Relações Exteriores, Moqdad Jihad


	Bashar al-Assad: segundo fontes, Assad impõe como condição para uma transição no país a possibilidade de que seja candidato a sua própria sucessão.
 (AFP)

Bashar al-Assad: segundo fontes, Assad impõe como condição para uma transição no país a possibilidade de que seja candidato a sua própria sucessão. (AFP)

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Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2013 às 12h22.

Beirute - O presidente sírio, Bashar al-Assad, tem o direito legítimo de se candidatar a outro mandato presidencial nas eleições de 2014, afirmou o vice-ministro das Relações Exteriores, Moqdad Jihad.

"Um novo mandato do presidente Asad é completamente plausível, então por que descartá-lo? A diferença é que agora o presidente e os outros candidatos devem se apresentar ao povo, apresentar suas propostas e ser eleito pelo povo", declarou Jihad, em uma entrevista à BBC.

"Serão as urnas que vão decidir o futuro da Síria", acrescentou.

Desde que o Partido Baath chegou ao poder, há meio século, um único candidato se apresenta às eleições sírias, primeiro Hafez Assad e, em seguida, seu filho Bashar, em 2000. Os mandatos são de sete anos e, segundo a Constituição aprovada em fevereiro de 2012, o atual chefe de Estado tem o direito de se candidatar duas vezes a partir de 2014.

Para Moqdad, "há vinte anos que alguns círculos tentam mudar a direção da Síria com conhecidos objetivos políticos. Isso não vai acontecer", acrescentou.

"Agora temos de nos apresentar ao povo sírio conforme a resolução do Conselho de Segurança da ONU, que estipula que o processo político deve ser desenvolvido pelo povo sírio e deve ser decidido pelos sírios, então por que excluir X ou Y do processo democrático?", lançou.

De acordo com ele, excluir alguém "não é democracia, mas uma pseudo-democracia".

O presidente se recusa a ceder sobre esta questão. Segundo várias fontes, Assad impõe como condição para uma transição no país a possibilidade de que seja candidato a sua própria sucessão.

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