Colômbia: ex-vice-presidente acusou os manifestantes de serem simpatizantes do candidato esquerdista Gustavo Petro (Rusty Jarrett/Getty Images)
EFE
Publicado em 18 de abril de 2018 às 17h53.
Última atualização em 18 de abril de 2018 às 18h15.
Um grupo de estudantes bloqueou nesta quarta-feira a entrada de um local que receberia um debate de candidatos da direita à presidência da Colômbia na cidade de Manizales, no centro do país, e agrediram dois dos participantes.
Iván Duque, do Centro Democrático, derrotado pelo atual presidente do país, Juan Manuel Santos, na última eleição, e o ex-vice-presidente Germán Vargas Lleras, candidato pelo Movimento Melhor Vargas Lleras, foram alvos dos manifestantes antes do início dos debates.
"Ao entrar no local onde vai ocorrer o debate do Canal Telecafé e da La Pátria fui alvo de várias agressões verbais e físicas. Minha filha foi também", escreveu Vargas Lleras no Twitter.
O ex-vice-presidente acusou os manifestantes de serem simpatizantes do candidato esquerdista Gustavo Petro e pediu que o adversário controle seus eleitores.
"Que vergonha o que aqui ocorreu, os simpatizantes fizeram-no passar um momento ruim em Manizelas. Os fatos de hoje beiram a criminalidade", disse Vargas Lleras a Petro.
O candidato afirmou que Duque está há meia hora tentando entrar no local do debate, sem conseguir. O ex-vice-presidente também compartilhou um vídeo no qual alguns dos manifestantes agridem policiais que tentam contê-los. Durante a ação, eles gritam que são estudantes e que há entre eles menores de idade.
O jornal "La Pátria", um dos organizadores do evento, informou que o debate foi temporariamente suspenso. O jornal também publicou um vídeo que mostra Duque tentando entrar no local fortemente escoltado por policiais e seguranças.