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Candidato republicano Jim Jordan perde em nova votação para presidência da Câmara dos EUA

Escolha para o sucessor do ex-líder Kevin McCarthy enfrentou mais resistência entre membros do Partido Republicano desta vez

EUA: deputado republicano Jim Jordan (Chip Somodevilla/AFP)

EUA: deputado republicano Jim Jordan (Chip Somodevilla/AFP)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 18 de outubro de 2023 às 16h10.

Última atualização em 18 de outubro de 2023 às 16h31.

O candidato republicano Jim Jordan perdeu novamente a votação para eleger o próximo presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos. A escolha para o sucessor do ex-líder da casa, Kevin McCarthy, enfrentou mais resistência entre membros do Partido Republicano na segunda rodada.

Em votação urgente convocada para esta tarde, a candidatura de Jordan foi rejeitada por 22 republicanos, acima dos 20 votos contrários registrados ontem, e apoiada por 199 votos. Para ser eleito, o candidato poderia perder apoio de apenas quatro membros do seu partido, em uma Câmara extremamente dividida com 221 cadeiras para os republicanos e 212 para os democratas.

Já os democratas votaram de forma unânime em apoio ao deputado do partido democrata Hakeem Jeffries, mas sinalizaram que podem oferecer suporte a outro candidato republicano que indique possibilidade de iniciativas bipartidárias. Jordan é considerado como integrante da ala extremista e recebeu apoio do ex-presidente Donald Trump em sua candidatura.

O impasse para decidir o próximo líder da Câmara renovou discussões sobre ampliar os poderes do presidente interino Patrick Henry para permitir o funcionamento de atividades críticas — como a deliberação de legislações — da casa, resolução que pode ser votada ainda nesta quarta-feira, 18.

Contudo, o progresso dessas discussões ainda é incerto. A Câmara entra em recesso nesta semana e as operações serão interrompidas sem a eleição de um presidente, impedindo, por exemplo, a aprovação de apoio adicional para Israel ou Ucrânia. Além disso, o Congresso enfrenta o prazo para aprovação do orçamento federal dos EUA até novembro, quando os recursos podem terminar e provocar a paralisação (shutdown) das atividades.

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