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Candidato de Trump para o Banco Mundial fala em assistência a Pyongyang

Membros do governo da Coreia do Sul esperam que o Banco Mundial auxilie a Coreia do Norte, caso o processo de desnuclearização seja confirmado

EUA: a Coreia do Norte poderá se tornar um país-membro do Banco Mundial após o processo de desnuclearização (Jim Young/Reuters)

EUA: a Coreia do Norte poderá se tornar um país-membro do Banco Mundial após o processo de desnuclearização (Jim Young/Reuters)

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EFE

Publicado em 11 de fevereiro de 2019 às 09h41.

Seul — O candidato designado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para ser o novo presidente do Banco Mundial (BM), David Malpass, se mostrou nesta segunda-feira favorável em Seul a cooperar com a Coreia do Sul para apoiar o desenvolvimento de seu vizinho do Norte.

Durante uma reunião com o ministro sul-coreano de Economia e Finanças, Hong Nam-ki, Malpass ressaltou sua intenção de cooperar com o Governo de Seul "em diversos terrenos, incluído o desenvolvimento da Coreia do Norte", segundo um comunicado publicado ao término do encontro no país asiático.

Antes da reunião, Hong tinha pedido ao BM que tivesse um papel capital na prestação de assistência a Pyongyang caso ocorram produzam avanços na desnuclearização do regime.

As palavras de Hong foram ditas depois que o presidente Trump anunciou, na semana passada, que se reunirá no final de mês no Vietnã com o líder norte-coreano, Kim Jong-un, para destravar o diálogo sobre o desarmamento do regime de Pyongyang.

Em resposta ao aparente desejo de Kim Jong-un de se tornar país-membro do BM, o vice-presidente da entidade, Mahmoud Mohieldin, insistiu no ano passado que a Coreia do Norte poderia fazer parte mediante um processo de desnuclearização.

Durante a reunião de hoje, Hong também disse a Malpass, atual subsecretário do Tesouro dos EUA para Assuntos Internacionais, que apoiará sua candidatura para presidir o BM.

Trump nomeou Malpass para o cargo na semana passada, uma decisão que representa um desafio à própria instituição, da qual o economista é um feroz crítico.

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