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Canadá e Europa?; Cerco a Mossul…

Na semana  – A semana será marcada pela reta final das negociações sobre o CETA, o acordo comercial entre União Europeia e Canadá. O plano era que o tratado fosse assinado num encontro UE-Canadá na quinta-feira 28. O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, estabeleceu segunda-feira como limite para decidir se viaja ou não para a reunião. […]

FORÇAS IRAQUINAS CERCAM MOSSUL: o cerco ao reduto do estado islâmico continua ao longo da semana  / Reuters/ Stringer

FORÇAS IRAQUINAS CERCAM MOSSUL: o cerco ao reduto do estado islâmico continua ao longo da semana / Reuters/ Stringer

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Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2016 às 20h43.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h53.

Na semana 

– A semana será marcada pela reta final das negociações sobre o CETA, o acordo comercial entre União Europeia e Canadá. O plano era que o tratado fosse assinado num encontro UE-Canadá na quinta-feira 28. O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, estabeleceu segunda-feira como limite para decidir se viaja ou não para a reunião. Um fracasso nas negociações pode complicar ainda mais um eventual acordo que o Reino Unido tente firmar com o bloco no futuro.

– Continuam as investidas Mossul, terceira maior cidade iraquiana e vista como capital do califado do Estado Islâmico. Mesmo com interesses diversos, uma coalizão formada por Estados Unidos, Iraque, Turquia e forças autônomas curdas iniciou uma operação para tentar recuperar a cidade das mãos do grupo terrorista.

Segunda-feira 24

– De olho em estados decisivos, a presidenciável democrata Hillary Clinton discursa com a senadora Elizabeth Warren em New Hampshire. Warren é aliada do ex-pré-candidato Bernie Sanders e pode angariar votos mais à esquerda. A menos de um mês para as eleições presidenciais de 8 de novembro, uma das estratégias de Hillary é aparecer ao lado de seus padrinhos políticos: na sexta-feira 28, o presidente Barack Obama também faz campanha para a ex-secretária de Estado na Flórida – onde as urnas já estão abertas para votação antecipada.

– O Partido Comunista Chinês realiza uma sessão plenária até quinta-feira 27. O evento tradicionalmente discute questões internas do partido, mas como é a penúltima reunião antes do fim do mandato de cinco anos do presidente Xi Jinping, também deve ser palanque para novas estrelas da política nacional. O sucessor do presidente será escolhido no encontro nacional do partido no ano que vem.

Terça-feira 25

– Após passar pela China e por Brunei na última semana, o presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, inicia uma visita de três dias ao Japão, a convite do primeiro-ministro, Shinzo Abe. Duterte será recebido para um jantar oficial com o premiê e deve discutir cooperação econômica e investimentos, além de se encontrar com empresários japoneses. A visita marca a comemoração de 60 anos de laços diplomáticos entre os dois países.

– Numa reunião em Bruxelas, oficiais dos ministérios da Fazenda europeus devem aprovar uma nova rodada de empréstimos de 2,8 bilhões de euros para a Grécia. No início do mês, líderes da Zona do Euro concordaram que os gregos cumpriram as 15 condições de ajuste fiscal exigidas pelos europeus.

– Na Espanha, o partido de centro-esquerda PSOE pode suspender um veto que impede o conservador PP de comandar o Parlamento e reeleger o primeiro-ministro Mariano Rajoy. O rei Felipe conversa com os partidos na terça-feira e deve pressionar para uma coalizão. Os espanhóis já tiveram duas eleições parlamentares em menos de um ano.

Quarta-feira 26

– Outro que visita o Japão é o rei Abdullah, da Jordânia. Além do primeiro-ministro, Shinzo Abe, Abdullah também encontrará o imperador japonês, Akihito. Na quinta-feira, acontece no país o Fórum de Negócios Japão-Jordânia.

– Os ministros da Defesa de países membros da Otan se reúnem em Bruxelas. A reunião acontece num momento de grandes tensões entre o Ocidente e a Rússia, pelo apoio dos russos ao governo de Bashar al-Assad na Síria. O grupo também pode anunciar novas ações contra o Estado Islâmico no Oriente Médio.

– O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, se reúne com parlamentares europeus em Estrasburgo, na França, para apresentar os resultados da reunião dos líderes da União Europeia – o encontro aconteceu nos dias 20 e 21 de outubro e foi o primeiro com a participação da premiê do Reino Unido, Theresa May, eleita após o referendo que decidiu pela saída do país do bloco. Além do Brexit, também devem ser discutidos temas como o acordo comercial com o Canadá e possíveis sanções contra a Rússia.

– Meses após uma multa histórica que obrigou a Apple a pagar 13 bilhões de euros à Irlanda, a Comissão Europeia apresenta uma proposta para unificar as tarifas para grandes multinacionais nos países do bloco. É mais um passo da UE para tentar evitar a sonegação de impostos no continente, mas o projeto deve enfrentar resistência de países como o Reino Unido e a própria Irlanda.

Quinta-feira 27

– Os primeiros-ministros de Bielorrússia, Rússia, Armênia, Cazaquistão e Quirguistão se reúnem em Minsk, capital bielorrussa, para discutir temas da União Econômica Eurasiática (UEE). Em vigor desde 2015 – e anteriormente em outro formato -, a UEE é um bloco comercial que integra 183 milhões e movimenta um PIB de 4 trilhões de dólares.

Sexta-feira 28

– A cidade de Cartagena, na Colômbia, é sede da 25ª edição da Reunião Ibero-Americana. O evento vai até sábado 29 e deve contar com a presença de líderes dos 22 países que integram a comunidade. Estarão presentes nomes como o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, o rei Felipe, da Espanha, e o recém-eleito secretário geral da ONU, o português Antonio Guterres. Na véspera, acontece também a 11ª Reunião de Negócios Ibero-Americana, com mais de 500 empresários latino-americanos.

Sábado 29

– Os islandeses vão às urnas para eleições parlamentares antecipadas, após o escândalo conhecido como Panamá Papers levar à renúncia do primeiro-ministro, Sigmundur David Gunnlaugsson. O nome da esposa do ex-premiê apareceu em alguns dos 11,5 milhões de arquivos vazados, mostrando sua participação em uma companhia de exploração de petróleo que tinha relação com bancos islandeses.

 

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