Campo de Auschwitz-Birkenau foi aberto como museu em 1947 e declarado pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade em 1974 (Christopher Furlong/Getty Images)
EFE
Publicado em 3 de janeiro de 2018 às 12h51.
Varsóvia - Um total de 2,1 milhões de pessoas visitou no ano passado o campo de concentração nazista de Auschwitz-Birkenau, situado na Cracóvia, no sul da Polônia, um número recorde que supera em 50.000 o registrado em 2016.
Os poloneses seguem sendo os visitantes mais numerosos (498.000), seguidos por britânicos (339.000), americanos (183.000), italianos (115.000), espanhóis (101.000) e alemães (85.000), segundo a informação divulgada nesta quarta-feira pela direção do Museu-Memorial de Auschwitz.
A maioria dos visitantes optou por um percurso guiado com um dos 300 profissionais que trabalham no local.
O ano de 2016 havia sido o primeiro no qual foi superada a marca de dois milhões de visitas.
A maioria dos historiadores sustenta que os nazistas assassinaram em Auschwitz-Birkenau mais de um milhão de pessoas entre 1940 e 1945, 90% delas judeus, mas também ciganos, homossexuais e presos soviéticos e poloneses foram vítimas do massacre.
O campo de Auschwitz-Birkenau foi aberto como museu em 1947 e declarado pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade em 1974.