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Campanha de Trump lança ofensiva de US$10 mi em anúncios contra Biden

Campanha republicana decidiu culpar a China pela pandemia de coronavírus e está utilizando a relação de Biden com o país asiático para atacá-lo

Eleições americanas: crise provocada pelo coronavírus está no centro do debate eleitoral (Kyle Rivas/Getty Images)

Eleições americanas: crise provocada pelo coronavírus está no centro do debate eleitoral (Kyle Rivas/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 8 de maio de 2020 às 07h30.

Última atualização em 8 de maio de 2020 às 07h32.

A campanha do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, à reeleição lançou uma gigantesca ofensiva multimilionária de anúncios contra o virtual candidato do Partido Democrata Joe Biden nesta quinta-feira, na maior iniciativa contra o adversário desde que a pandemia do coronavírus atingiu os Estados Unidos.

Com a campanha de Biden começando sua própria ofensiva contra Trump --insistindo que a eleição de novembro deve ser um referendo sobre como o presidente republicano conduz a crise provocada pela pandemia de coronavírus--, a equipe de Trump decidiu voltar sua atenção ao histórico de Biden.

A equipe de campanha do presidente irá gastar ao menos 10 milhões de dólares em anúncios de veiculação nacional que serão transmitidos em redes de televisão, veículos de transmissão e online, de acordo com um assessor que falou em condição de anonimato.

A campanha de Trump decidiu que culpar a China pela pandemia é uma mensagem que ressoa com muitos dos eleitores, e está utilizando o próprio histórico de Biden com a China como uma maneira para atacá-lo. O surto inicial de coronavírus começou na cidade chinesa de Wuhan.

Em um dos anúncios, a campanha de Trump acusa o ex-vice presidente de se opor às restrições de viagem impostas sobre estrangeiros que estavam chegando da China, anunciadas por Trump em janeiro, dizendo que Biden não irá "se levantar" em nome do país.

A campanha de Biden rebateu. Andrew Bates, um porta-voz de Biden, apontou que Trump havia anteriormente elogiado a China por sua condução na epidemia em janeiro e fevereiro e acusou o presidente de "administrar trerrivelmente mal a pior crise de saúde pública dos últimos 100 anos".

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