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Campanha a favor de casamento gay é lançada no Brasil

Objetivo é que casamento de casais homossexuais seja reconhecido com os mesmos efeitos civis e legais que as demais uniões

A campanha conta com o apoio de diversas celebridades, que gravaram um vídeo que já está disponível na internet (AFP/Alejandro Pagni)

A campanha conta com o apoio de diversas celebridades, que gravaram um vídeo que já está disponível na internet (AFP/Alejandro Pagni)

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Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2012 às 15h35.

Rio de Janeiro - Deputados brasileiros irão trabalhar para conseguir a aprovação do casamento civil igualitário, iniciativa que contará com o apoio de artistas como Caetano Veloso, Chico Buarque e Carlinhos Brown, entre outros, segundo o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ).

De acordo com o parlamentar, membro da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, o objetivo é que casamento de casais homossexuais seja reconhecido com os mesmos efeitos civis e legais que as demais uniões.

Com o slogan ''Os mesmos direitos com os mesmos nomes'', foi lançada uma campanha que busca o apoio de 171 políticos, para que seja aprovada no Congresso uma emenda constitucional nesse sentido.

Até agora, segundo Wyllys, os promotores da campanha têm o apoio de 103 políticos, disse nesta sexta-feira o congressista em entrevista coletiva.

''Quase 70 direitos são negados aos homossexuais, que representam 10% da população do país'', afirmou o deputado.

A campanha conta com o apoio de diversas celebridades, que gravaram um vídeo que já está disponível na internet.

O projeto tem o apoio de artistas como os cantores Chico Buarque, Zélia Duncan, Ney Matogrosso, Preta Gil, e da atriz Mariana Ximenes, entre outros.

''O Supremo Tribunal Federal reconheceu a união estável dos homossexuais, mas isso não é um direito, porque o casamento precisa ir até a Justiça para conseguirmos isso. Somos considerados cidadãos de segunda categoria'', declarou Wyllys.

Para o deputado, o casamento é a única coisa que garante a igualdade dos direitos: ''não queremos tirar direitos de ninguém, só levá-los a uma parcela da população que é esquecida''. 

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