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Cameron quer participação britânica em bombardeios contra EI

Atualmente, os britânicos participam apenas nos bombardeios no Iraque


	Síria: "Devemos tomar a decisão de estender os bombardeios britânicos contra o Estado Islâmico na Síria"
 (Yasin Akgul/AFP)

Síria: "Devemos tomar a decisão de estender os bombardeios britânicos contra o Estado Islâmico na Síria" (Yasin Akgul/AFP)

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Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2015 às 08h00.

O primeiro-ministro britânico David Cameron pedirá nesta quinta-feira ao Parlamento que o Reino Unido se una aos bombardeios contra o grupo Estado Islâmico na Síria, segundo uma resposta escrita à comissão parlamentar das Relações Exteriores.

"Devemos tomar a decisão de estender os bombardeios britânicos contra o Estado Islâmico na Síria", afirma o texto, divulgado algumas horas antes do chefe de Governo discursar no Parlamento para apresentar pessoalmente a demanda.

Atualmente, os britânicos participam apenas nos bombardeios no Iraque.

"É um erro para o Reino Unido terceirizar sua segurança a outros países e esperar que as tripulações de outras nações assumam as cargas e os riscos de atacar o Estado Islâmico na Síria para deter o terrorismo no Reino Unido", completa o documento, em referência aos bombardeios executados por Estados Unidos, França e outros países.

"Uma coisa está clara: as ameaças a nossos interesses e ao nosso povo são tão grandes que não podemos nos permitir ficar à margem e não atuar", justifica na resposta.

Cameron alega que a participação britânica na ofensiva "ajudaria a coalizão a perturbar mais efetivamente as linhas internas de comunicação do EI, incluindo dificultar sua movimentação para o sul e que ameace a Jordânia".

"A ação britânica exerceria pressão no Estado Islâmico onde se sentem mais seguros e contribuiria para a erosão do mito do califado", conclui Cameron.

O premier deve submeter à votação do Parlamento a participação britânica nos bombardeios, mais de dois anos depois de uma rebelião dentro de seu Partido Conservador, que impediu a presença do Reino Unido em uma ação militar contra o presidente sírio Bashar al-Assad pelo uso de armas químicas contra a população civil.

Texto atualizado às 9h.

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