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Cameron anuncia que dará asilo a mais "milhares de sírios"

Cameron não deu detalhes nem números concretos, mas insistiu que o Reino Unido lidera a ajuda europeia aos refugiados sírios


	David Cameron: "O Reino Unido vai agir com cabeça e coração facilitando asilo a quem o necessita e trabalhando em soluções a longo prazo nesta crise"
 (Oli Scarff/Pool/Reuters)

David Cameron: "O Reino Unido vai agir com cabeça e coração facilitando asilo a quem o necessita e trabalhando em soluções a longo prazo nesta crise" (Oli Scarff/Pool/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2015 às 09h14.

Lisboa - O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, anunciou nesta sexta-feira que o Reino Unido vai dar asilo a mais "milhares" de refugiados sírios devido à gravidade da crise migratória que castiga a Europa.

Em declaração à imprensa em Lisboa após sua reunião com o chefe do governo português, Pedro Passos Coelho, Cameron não deu detalhes nem números concretos, mas insistiu que seu país lidera a ajuda europeia aos refugiados sírios em resposta a quem o critica por sua posição diante deste drama humanitário.

"O Reino Unido vai agir com cabeça e coração facilitando asilo a quem o necessita e trabalhando em soluções a longo prazo nesta crise", disse o líder conservador.

Durante seu pronunciamento, na qual não admitiu perguntas, explicou que "dada a escala desta crise e o sofrimento das pessoas", seu país "fornecerá asilo a mais milhares de sírios" procedentes de campos de refugiados, facilitando-lhes "uma rota segura".

"Discutiremos os números com ONGs e parceiros, e haverá mais detalhes na próxima semana", detalhou Cameron.

Cameron insistiu em que o Reino Unido é o país que mais fundos e atenção prestou aos refugiados localizados na fronteira com a Síria, e pediu à UE para não deixar de lado o trabalho de acabar com os conflitos que provocaram esta debandada.

Neste sentido, defendeu que Londres tem "a responsabilidade moral" de ajudar os sírios, que fogem de um país onde "enfrentam dois inimigos", o presidente Bashar al Assad e o grupo terrorista Estado Islâmico (EI).

"Nenhum outro país europeu fez mais" que o Reino Unido para ajudar os refugiados na fronteira com a Síria, insistiu o líder britânico.

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