O advogado de defesa de Strauss-Kahn, Benjamin Brafman, não comentou o assunto (Spencer Platt/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 23 de junho de 2011 às 16h59.
Nova York- A camareira que acusou Dominique Strauss-Kahn de assédio sexual contratou advogados na França para ajudá-la a encontrar outras vítimas potenciais do ex-diretor geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), disse o advogado na quinta-feira.
A funcionária de 32 anos adicionou o escritório Thibault de Montbrial ao seu time legal, afirmou o advogado francês à Reuters após ter sido contatado pelo advogado nova-iorquino da camareira.
"Eu fui contratado para ver se conseguimos contato com outras vítimas de Strauss-Kahn", disse de Montbrial em entrevista por telefone.
"Eles (advogados norte-americanos) estavam procurando um advogado na França que tivesse certa visibilidade e independência", adicionou.
Strauss-Kahn, 62 anos, foi preso a bordo de um voo da Air France para Paris alguns minutos antes da decolagem do aeroporto John F. Kennedy em 14 de maio.
Ele está em prisão domiciliar e se declara inocente de tentativa de estupro, abuso sexual, ato sexual criminoso, aprisionamento ilegal e toque violento. Ele pode pegar até 25 anos de cadeia se condenado.
O advogado de defesa de Strauss-Kahn, Benjamin Brafman, não comentou o assunto.
A funcionária do hotel contratou uma equipe de advogados para se defender das acusações dos advogados de Strauss-Kahn de que ela teria consentido as relações sexuais no quarto do hotel, e para auxiliar a promotoria.
No início deste mês, o advogado da camareira em Nova York, Kenneth Thompson, pediu na televisão francesa que outras mulheres com queixas contra o ex-diretor do FMI se apresentassem.