Mundo

Câmara nos EUA estende poderes de lei antiterrorista

Presidente Barack Obama pressionou Legislativo paragarantir a manutenção da lei até o fim de 2013

Câmara dos EUA: foram 275 votos a favor e 144 contra extensão da lei (Divulgação/Casa Branca)

Câmara dos EUA: foram 275 votos a favor e 144 contra extensão da lei (Divulgação/Casa Branca)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2011 às 08h20.

Washington - A Câmara de Representantes dos Estados Unidos aprovou uma extensão das atribuições da controversa Lei Patriota antiterrorista, adotada após os ataques de 11 de setembro de 2001, e que expirava no fim de fevereiro.

Por 275 votos a favor e 144 contra, os legisladores votaram por estender a vigência da lei até 8 de dezembro, depois que, há uma semana, a proposta foi rejeitada em uma votação que requeria uma maioria de dois terços na Câmara para ser aprovada.

Três grandes medidas estão em jogo: a "vigilância móvel" das comunicações de suspeitos através da interceptação de várias linhas telefônicas; a perseguição de estrangeiros suspeitos de ser "lobos solitários", ou terroristas que não respondem a nenhum grupo terrorista.

E, por último, a possibilidade de que as autoridades tenham acesso a todos os "dados tangíveis" sobre o suspeito, como os e-mails ou dados bancários particulares.

No Senado, prevê-se que o debate sobre o tema será mais complicado, já que há vários projetos de lei a respeito.

A União americana para as Liberdades Civis (ACLU, em inglês) condenou o alcance da lei por dar às autoridades atribuições "muito amplas" e fora das garantias constitucionais.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pressionou os legisladores para estender estas permissões até dezembro de 2013.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)LegislaçãoPaíses ricosTerrorismo

Mais de Mundo

Trump nomeia Robert Kennedy Jr. para liderar Departamento de Saúde

Cristina Kirchner perde aposentadoria vitalícia após condenação por corrupção

Justiça de Nova York multa a casa de leilões Sotheby's em R$ 36 milhões por fraude fiscal

Xi Jinping inaugura megaporto de US$ 1,3 bilhão no Peru