Buraco na camada de ozônio sobre a Península Antártica: cientistas esperam que antes da metade deste século a camada comece a se recuperar (Wikimedia Commons)
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h38.
Genebra - A camada de ozônio, o escudo que protege a vida na Terra dos níveis nocivos de radiação ultravioleta, manteve-se estável na última década, conforme estudo divulgado hoje.
A concentração de ozônio em escala mundial, incluindo o Ártico e a Antártida, não variou graças à eliminação gradual das substâncias que destruíam a camada protetora.
Isso só foi possível com a aprovação em 1987 do Protocolo de Montreal que regula o uso destas substâncias, aponta o estudo elaborado pela Organização Mundial da Meteorologia (OMM) e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).
Por esta avaliação científica sobre a camada de ozônio feita neste ano - a primeira atualização em quatro anos sobre o assunto -, a aplicação do Protocolo de Montreal "impediu um esgotamento maior da camada de ozônio", e ao mesmo tempo "apresentou valiosos benefícios secundários ao mitigar a mudança climática".
Por isso, os analistas preveem que, exceto nas regiões polares, a camada de ozônio se recupere antes de meados deste século, alcançando os níveis registrados antes de 1980.
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