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Cai número de presos em greve de fome em Guantánamo

Dos 166 prisioneiros do campo, as autoridades militares contaram na terça-feira 80 detidos que se negam a se alimentar


	Vista da prisão de Guantánamo: de 80 presos, 46 estão sendo alimentados à força através de uma sonda nasal vinculada ao estômago e três estavam internados em observação.
 (Michelle Shephard/AFP)

Vista da prisão de Guantánamo: de 80 presos, 46 estão sendo alimentados à força através de uma sonda nasal vinculada ao estômago e três estavam internados em observação. (Michelle Shephard/AFP)

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Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2013 às 13h34.

Washington - O número de detidos em greve de fome na prisão da base naval de Guantánamo, Cuba, cai há dias, seis meses depois do início do movimento, afirmou o Pentágono nesta terça-feira.

Dos 166 prisioneiros do campo, as autoridades militares contaram na terça-feira 80 detidos que se negam a se alimentar, declarou à AFP o tenente-coronel Todd Breasseale, um porta-voz do Pentágono.

Destes 80 presos, 46 estão sendo alimentados à força através de uma sonda nasal vinculada ao estômago e três estavam internados em observação.

Apesar da proporção de detidos em greve de fome continuar sendo grande, ela sofreu uma forte queda na última semana: na sexta-feira eram 102 e no sábado 93.

A greve de fome é um movimento de protesto por uma revista de exemplares do Alcorão em fevereiro, considerada uma blasfêmia pelos internos, mas também por sua detenção por período indeterminado. A maioria dos detidos não foi submetida a julgamento nem foi formalmente acusada.

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