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Cai apoio a Obama sobre imigração após crise na fronteira

O apoio a gestão do presidente americano a respeito da imigração caiu após crise na fronteira e atraso em medidas


	Barack Obama: 31% dos americanos aprova como Obama administra imigração
 (Saul Loeb/AFP)

Barack Obama: 31% dos americanos aprova como Obama administra imigração (Saul Loeb/AFP)

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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2014 às 09h28.

Washington - O apoio a gestão do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em matéria de imigração caiu sete pontos desde junho após a crise dos menores na fronteira e sua decisão de não tomar ação executiva neste tema mesmo depois das eleições legislativas, segundo uma pesquisa de "Washington Post" e "ABC News".

Só 31% dos americanos aprova como Obama administra este assunto, uma queda de 18 desde que começou, no início de 2013, a tentar convencer o Congresso a aprovar a prometida reforma integral do sistema migratório.

Mais da metade dos americanos, 52%, considera que diante da inação do Congresso Obama deveria tomar medidas executivas, o que anunciou este fim de semana que não fará mesmo depois das eleições legislativas de novembro, nas quais os democratas lutam para manter o vital controle do Senado.

Na segunda-feira a Casa Branca garantiu que apesar deste adiamento o presidente está comprometido a tomar essas medidas antes do fim do ano.

Obama voltou atrás na decisão de atuar sobre o sistema migratório antes do final do verão americano, ao anunciar no sábado que o fará depois das legislativas.

Esse anúncio, forçado pela pressão de vários democratas que temem perder sua cadeira no Senado se Obama anunciasse medidas diretas sobre o tema, decepcionou vários grupos pró imigrantes, que reivindicam que ele pare com as deportações de imigrantes ilegais.

O voto latino foi determinante nas duas campanhas de Obama para a Casa Branca, mas a paralisia do Congresso sobre a reforma e a falta de medidas alternativas do governo decepcionaram um grupo de eleitores que, segundo as previsões será ainda mais decisivo nas eleições presidenciais de 2016.

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