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Cabines telefônicas de Londres ganham versão verde

Londres tem motivos para acreditar na sobrevivência das famosas cabines telefônicas, que agora funcionam com energia solar e recarregam celulares


	Cabine Telefônica: cabines caíram em desuso com o avanço dos celulares
 (TwoWings/ Wikimedia Commons)

Cabine Telefônica: cabines caíram em desuso com o avanço dos celulares (TwoWings/ Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2014 às 14h51.

Londres - Agora elas são verdes, funcionam com energia solar e permite recarregar um telefone celular: a partir desta quarta-feira, Londres tem motivos para acreditar na sobrevivência das famosas cabines telefônicas, antes vermelhas, que caíram em desuso com o avanço dos celulares.

A primeira Solarbox foi inaugurada na manhã desta quarta-feira em Tottenham Court Road, um dos pontos mais movimentados da capital britânica.

Radicalmente transformada, possui quatro tomadas que permitem a recarga gratuita de um telefone ou tablet.

Os painéis solares permitem armazenar energia em uma bateria, o que significa que os telefones podem ser recarregados até durante a noite, explicou Harold Craston, um dos idealizadores da Solarbox, jovem formado na famosa London School of Economics.

"Queremos mostrar que é possível usar o espaço público de maneira positiva e que Londres tenta ser mais verde", disse Craston, que viu seu projeto vencer um concurso organizado pela prefeitura.

A segunda Solarbox será instalada em janeiro e outras virão nos meses seguintes.

As célebres cabines vermelhas foram criadas em 1936 para o jubileu da coroação de George V e são parte do patrimônio britânico, assim como os ônibus de dois andares e os táxis pretos.

Quando deixaram de ser fabricadas em 1968, o país tinha quase 70.000 cabines, mas as máquinas caíram em desuso com o passar das décadas e a companhia telefônica BT colocou algumas à venda.

Algumas permanecem em funcionamento, mas muitas delas estão repletas de anúncios de prostituição ou são usadas como mictórios.

Quase 1.800 foram transformadas em outras coisas, de lojas a galerias de exposições ou até mesmo bares.

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